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Futuros do S&P 500 sobem, com as bolsas novamente à espera de Powell

No noticiário corporativo, destaque para o salto de 973% no lucro da Ultrapar (UGPA3). Mercado aguarda os balanços de Petrobras e Bradesco, após o fechamento do mercado.

Por Jasmine Olga
9 nov 2023, 08h31

Pode até parecer déjà vu, mas não é. Assim como ontem, a quinta-feira começa com grandes expectativas para a participação de Jerome Powell em evento nesta tarde, às 16h. 

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É que na quarta-feira a aparição pública do chefe do Fed foi decepcionante para aqueles que buscavam sinais sobre qual será o futuro dos juros americanos. Ao contrário do que se esperava, Powell não falou sobre política monetária, transferindo todas as expectativas para o evento de hoje. 

Os futuros do S&P 500 apontam para um dia de ganhos enquanto o presidente do BC americano não sobe ao palanque: alta de 0,18% às 8h20. 

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E a manhã também é positiva para as commodities — o minério de ferro subiu 1,79% na bolsa de Dalian e o petróleo mostra alguma recuperação após duas sessões de fortes perdas: 0,74% para o Brent, a US$ 80,13. 

Na Faria Lima, as atenções se voltam para a temporada de balanços e para os últimos desdobramentos em Brasília — onde os investidores podem respirar um pouco mais aliviados. Ainda não se sabe o futuro da meta fiscal, mas a reforma tributária enfim foi aprovada no Senado. Uma preocupação a menos.

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O texto flertou com a não aprovação e fez com que o próprio presidente Lula entrasse em campo para articular uma aliança política mais robusta que garantisse a vitória do governo. No final, a aprovação da PEC em dois turnos se deu por 53 votos a 24. 

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Para que a reforma tributária seguisse em frente, o relator Eduardo Braga fez alterações expressivas na proposta original: alíquota reduzida para o setor de eventos, permissão para que Estados criem um novo imposto para financiamento de obras de infraestrutura e “premiação” para os entes da federação que conseguirem aumentar a sua arrecadação. 

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Com as mudanças, a reforma volta a ser apreciada pela Câmara, onde o presidente Arthur Lira já mostrou interesse em fatiar a medida. 

Temporada de balanços

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Ontem, após o fechamento do mercado, uma bateria de empresas brasileiras divulgou seus números do terceiro trimestre. E hoje não será diferente. O noticiário corporativo segue a todo vapor com nomes de peso como Petrobras, Bradesco e B3 divulgando seus resultados.

Confira alguns números de destaque conhecidos na noite passada:

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Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta
(VCSA/Você S/A)

Futuros do S&P 500: 0,18%

Futuros do Nasdaq: 0,02%

Futuros do Dow Jones: 0,25%

*às 8h14

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market facts

IPO da Shein

A gigante de fast fashion protocolou o pedido em junho deste ano, mas ainda não se sabe quando o IPO deve rolar (culpa da “volatilidade do mercado”, segundo fontes consultadas pela Bloomberg). Com a abertura de capital nos EUA, a empresa busca um valuation entre US$ 80 a US$ 90 bilhões.

Vale dizer que a empresa chegou a ser avaliada em US$ 100 bilhões em 2022. Mas quedas nas vendas reduziram esse montante para US$ 66 bilhões – valor apurado a partir da rodada de investimentos mais recente, que aconteceu em maio. 

Agenda

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10h40: Roberto Campos Neto participa de evento em Nova York

16h, EUA: Jerome Powell fala em conferência

19h: Fernando Haddad participa de evento do Itaú

*Ao longo do dia, dirigentes do Fed participarão de eventos públicos: Raphael Bostic, Thomas Barkin e Kathleen Paese

Europa

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*às 8h16

Fechamento na Ásia

Commodities

*às 8h03

Vale a pena ler:

Por que erraram tanto nas previsões sobre a inflação americana?

No final do ano passado, grandes economistas americanos se juntaram para um fórum. E reinaram prognósticos apocalípticos. Um pesquisador de Harvard chegou a afirmar que, para controlar a inflação, o país precisaria conviver com mais dois anos de desemprego a uma taxa de 6,5% – puxada por juros estratosféricos. Quase ninguém se opôs ao seu raciocínio.

Pouco mais de um ano depois, as coisas (felizmente) não seguiram esse rumo. Em setembro, por exemplo, a taxa de desemprego do país ficou em 3,8%, e os juros parecem ter chegado próximos ao pico. Nesta coluna do New York Times, o otimista e Nobel de Economia Paul Krugman tenta entender esse pessimismo do ano passado (e porque os economistas estavam tão equivocados).

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Ao longo do dia: Fleury

Após o fechamento: Petrobras, Bradesco, B3, Cemig, CPFL, Cyrela, Energisa, IRB, Locaweb, Renner, Petrorecôncavo, Petz, Sabesp, Light, Rumo e São Martinho

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