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Fed e balanços de big techs comandam a semana

Alta de juros nos EUA é bola cantada, e investidores buscam sinais de fim do ciclo. No Brasil, Santander e Vale são destaques na temporada de resultados.

Por Tássia Kastner e Sofia Kercher
24 jul 2023, 08h01

Bom dia!

A semana começa em ritmo lento, para que todo mundo tenha tempo de se preparar para a agenda abarrotada dos próximos dias. O evento mais importante é a reunião do Fed, na quarta-feira, e a decisão de subir os juros em 0,25 p.p. 

A nova alta é um consenso entre analistas. A dúvida, agora, é se o BC americano ainda deixará espaço para novos aumentos, ou se indicará que a subida da “Selic” dos EUA chegou ao fim. 

Até agora, Jerome Powell e seus colegas vinham dizendo que talvez seja preciso mais. Por outro lado, o dado de inflação usado para medir o efeito da subida de juros, o PCE, sairá um dia depois da decisão ser tomada. Em maio, dado mais recente, a inflação estava em 3,8% – 4,6% quando excluídos os preços de alimentos e energia.

Na quinta, será a vez do Banco Central Europeu decidir o que faz com os juros do bloco. No velho continente, a inflação ainda está em 5,5%, mas ela está caindo. O problema é que dados de atividade econômica têm mostrado que a economia do bloco está sofrendo com a alta de juros, algo menos evidente nos Estados Unidos. Por isso, analistas começam a especular um possível fim de ciclo de altas também na União Europeia.

Mas nem só de política monetária viverá esta semana. A temporada de balanços engrena a partir da terça, nos EUA, e quarta aqui no Brasil.

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Lá em Wall Street, Google (Alphabet) e Microsoft divulgam seus números números terça, seguidos pela Meta na quarta. No Brasil, o Santander abre a rodada de bancos na quarta, mas disputará atenções com a Vale, que publicará números na quinta.

Ainda que fraca, a segunda vai no ritmo de aquecimento, mesmo. Os futuros em Wall Street avançam, assim como o petróleo. Nada como bons ventos para começar a semana. Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta

Futuros S&P 500: 0,22%

Futuros Nasdaq: 0,25%

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Futuros Dow Jones: 0,16%

*às 7h50

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Braskem (BRKM5) fecha acordo de R$ 1,7 bilhão com cidade de Maceió

Envolvida em uma confusão ambiental desde 2018, a Braskem anunciou nesta sexta-feira (21) que fechou acordo com o município de Maceió (AL) para pagar R$ 1,7 bilhão em indenizações.

Na época, um tremor de terra na cidade causou rachaduras e o afundamento do solo em cinco bairros, afetando mais de 200 mil pessoas. O abalo foi causado por conta de uma extração feita pela Braskem, que atuava na região desde os anos 70. 

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Essa disputa jurídica está entre os entraves apontados para a venda de fatia da empresa detida pela Novonor, ex-Odebrecht. Os possíveis compradores querem entender se o fiasco pode gerar novos compromissos financeiros. As ações da empresa fecharam em alta de 0,45%, a R$ 24,69.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Dia de agenda esvaziada

Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
    • Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,22%
    • Londres (FTSE 100): 0,06%
    • Frankfurt (Dax): 0,17%
    • Paris (CAC): -0,20%

    *às 7h50

    Fechamento na Ásia

    • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,44%
    • Hong Kong (Hang Seng): -2,13%
    • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,23%

    Commodities

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    • Brent: 0,84%, a US$ 81,75
    • Minério de ferro: 0,06% a US$ 117,18 por tonelada na bolsa de Dalian, na China

    *às 7h22

    Vale a pena ler:
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Entenda o Desenrola

    Começou na semana passada a primeira fase do Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas atrasadas criado pelo Governo Federal. Esta reportagem da Você S/A explica os pormenores de como o programa vai funcionar, qual a diferença entre cada uma das etapas e quem pode participar.

    Temporada de balanços
    (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    EUA, após o fechamento: Whirlpool

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