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Credit Suisse revela o rombo de US$ 69 bi que levou à fusão com UBS

Semana é de publicação de balanço das big techs, PIB dos EUA e arcabouço fiscal no Congresso.

Por Tássia Kastner, Camila Barros
Atualizado em 21 out 2024, 10h33 - Publicado em 24 abr 2023, 08h07
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

O Credit Suisse anunciou nesta segunda-feira o tamanho do rombo que tinha nas suas finanças, e que levou o Banco Central Suíço a articular a fusão com o concorrente UBS. Apenas no primeiro trimestre deste ano, clientes sacaram US$ 69 bilhões da instituição financeira. Em seis meses, foram US$ 224 bilhões.

Na reportagem de capa da VC S/A de abril nós explicamos por que esses resgates massivos são perigosos para o equilíbrio de um banco. 

Analistas ouvidos pela agência Bloomberg disseram que o tamanho do rombo do Credit pode mudar os termos da fusão com o UBS. As ações do banco subiam 1,69% nesta manhã.

E olha que a segunda dos investidores está no melhor estilo Garfield. Petróleo e minério em queda, futuros americanos em baixa, assim como ações europeias e o mercado chinês.

Nos EUA, será uma semana de olhar para o retrovisor como se fosse uma bola de cristal. Isso por que as big techs Amazon, Microsoft, Meta e Alphabet anunciam os resultados do primeiro trimestre do ano. Após as demissões em massa, investidores já esperam lucros mais modestos e buscam sinais de que as gigantes estejam sofrendo com uma possível desaceleração da economia.

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O problema é que essa magnitude da desaceleração continua bastante abstrata, dado que o mercado de trabalho americano segue robusto e a inflação do país, resiliente. Isso apesar de toda a alta de juros promovida pelo Fed.

Na quinta, os EUA divulgam também a primeira leitura do PIB do primeiro trimestre, também sob a mesma expectativa de respostas sobre a saúde da economia americana pós alta de juros.

Aqui no Brasil, investidores querem saber apenas dos próximos passos da tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso. Mas nesta segunda, volta de feriado, Brasília tende a oferecer poucas novidades para investidores. Ainda bem: assim, começamos a semana guardando energia para os dias mais intensos à frente.

Bons negócios.

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Humorômetro - dia com tendência de baixa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Futuros do S&P 500: -0,22%

Futuros do Dow Jones: -0,21%

Futuros do Nasdaq: -0,21%

*às 7h58

market facts

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Justiça bloqueia R$ 1,1 bi da Braskem 

A Justiça alagoana bloqueou R$ 1,08 bilhão do caixa da Braskem. O objetivo é garantir que a empresa pague a indenização devida no caso sobre o afundamento do solo em Maceió, movido pelo estado de Alagoas. Estudos feitos pelo Serviço Geológico do Brasil apontaram que as atividades de mineração da Braskem em área de falha geológica causaram o afundamento de pelo cinco bairros da capital desde 2018. Ao todo, 14 mil casas, apartamentos e estabelecimentos comerciais foram esvaziados após o desastre ambiental. 

O governo estadual alega que sofreu prejuízos financeiros com o evento, já que deixou de arrecadar com ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) depois da desocupação dos estabelecimentos. 

Depois da notícia, as ações da companhia (BRKM5) caíram 2,17%, a R$ 19,35. 

Agenda

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EUA: Balanços de Coca-Cola e Whirlpool, antes da abertura, e de First Republic Bank, após o fechamento do mercado 

8h25: Boletim Focus

Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,12%

Bolsa de Londres (FTSE 100): -0,05%

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Bolsa de Frankfurt (Dax): 0%

Bolsa de Paris (CAC): -0,07%

*às 7h57

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -1,24%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,10%

Hong Kong (Hang Seng): -0,58%

Commodities

Brent*: -0,31%, a US$ 81,41

Minério de ferro: -3,09%, a US$ 104,67 na bolsa de Dalian

*às 7h58

Vale a pena ler:

É IA ou não?

No início do mês, uma imagem do Papa Francisco vestindo um casaco fashion deixou internautas acreditando que o pontífice estava se aventurando pelo mundo da moda. Na real, a imagem foi gerada pelo Midjourney, uma IA criadora de imagens. Semanas depois, a música “Heart on My Sleeve”, que imitou as vozes de Drake e The Weeknd utilizando IA, angariou milhões de plays no TikTok, Spotify e YouTube. Não à toa, o avanço exponencial da inteligência artificial tem aquecido discussões sobre propriedade intelectual e desinformação na internet. E alimentando um medo coletivo sobre o futuro da coisa. Medo que, em partes, é comum para todos os avanços tecnológicos da humanidade. 

Este teste da Bloomberg te desafia a descobrir quais citações são sobre IA e quais foram ditas em outros momentos de inovação tecnológica. 

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