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Bolsas mundiais caminham para melhor performance semanal desde março

Mercado reage positivamente ao combo de decisões monetárias diferentes na semana. Por aqui, IBC-Br e IGP-10 são os destaques.

Por Bruno Carbinatto, Camila Barros
Atualizado em 16 jun 2023, 08h29 - Publicado em 16 jun 2023, 08h24

Bom dia!

Nos últimos dez pregões, o Ibovespa fechou no azul em nove deles. Nesta sexta-feira fria, o índice tem pouco para acompanhar – os futuros americanos também amanheceram andando de lado, sem muito gás, e a agenda é esvaziada.

Dois dados serão importantes para investidores. O indicador de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), um número considerado “prévia do PIB”. A expectativa é de alta de 0,20%, ainda com destaque para a performance do agro. Mas as previsões variam na faixa de queda de 1,5% a alta de 0,6%, então há espaço para surpresas.

O outro importante é um de inflação: o IGP-10 de junho, que já foi divulgado pela manhã e confirmou as expectativas de uma forte deflação. O índice caiu 2,20% no mês, após uma queda de -1,53% em maio.

O número vem reforçando as melhoras da expectativa quanto à economia brasileira; nas últimas semanas, previsões de inflação vêm sendo revisadas para baixo e as de crescimento, para cima. A mudança feita pela S&P na perspectiva do Brasil para “positiva” foi a cereja do bolo que coroou a onda de otimismo com o país na semana, e que ajuda a explicar a persistência do bom humor da Faria Lima mesmo após tantos pregões de alta.

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Apesar da agenda esvaziada, o clima é positivo nesta sexta-feira mundo afora. A semana foi marcada por importantes decisões monetárias de bancos centrais: na China, houve corte de juros para estimular a economia; nos EUA, após dez altas seguidas, o Fed pausou o aperto monetário; no Japão, a taxa atual de -0,1% foi mantida, enquanto na União Europeia o BCE voltou a subir os juros em 0,25 p.p. e já encomendou uma nova alta para a próxima reunião. Mais cedo, o CPI da Zona do Euro de maio foi divulgado, mostrando uma desaceleração na inflação: 6,1% na comparação anual, contra 7,0% em abril. 

Os mercados reagiram bem ao combo de notícias. O MSCI World Index, índice que cobre mais de 1500 ações de 23 países desenvolvidos, já subiu 3% nesta semana, caminhando para o melhor resultado semanal desde março. Para ajudar, bolsas na Europa operam no azul.

A ver se o Ibovespa acompanha. Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou sem tendência definida

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S&P 500: 0,03%

Nasdaq: 0,15%

Dow Jones: -0,09%

*às 8h18

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

TC: saída de Ferri e novos sócios

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A Traders Club realizou um leilão para vender as ações de Rafael Ferri, um de seus fundadores. Antes com 24,8% da companhia, ele terminou o dia com uma fatia de 4,13% do negócio, que oferece uma plataforma digital para pequenos investidores.

A gestora WNT, do Banco Master, abocanhou 15% da empresa por R$ 54 milhões. Já a MAG Seguros, do grupo Mongeral Aegon, ficou com 3% por R$ 10 milhões. O CEO, Pedro Albuquerque, aumentou sua participação de 26,7% para 31,6%.  

O leilão rolou ontem no fim do pregão, mas já tinha sido anunciado no dia anterior. Na ocasião, as ações, que tinham começado o dia cotadas a R$ 1, fecharam em R$ 1,40 – alta de 40%. Ontem, o rali continuou: alta de 18,57%, a R$ 1,66.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

9h IBC-Br de abril

Europa

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Londres (FTSE 100): 0,33%

Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,24%

Bolsa de Paris (CAC): 0,89%

*às 8h21

Fechamento na Ásia
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,96%

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Hong Kong (Hang Seng): 1,07%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,66%

Commodities
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Brent: -0,21% a US$ 75,51 o barril

*às 8h07

Minério de ferro: 0,12% a US$ 114,68 por tonelada na bolsa de Dalian (China)

Vale a pena ler:
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Espionagem corporativa

Um ex-vice-presidente da Samsung foi acusado de roubar informações da gigante de tecnologia  sul-coreana para construir sua própria fábrica de chips. Segundo os promotores do processo, o plano era fundar uma fábrica de semicondutores na cidade chinesa Xian – há apenas 1,5 km de uma das fábricas da Samsung no país. 

O caso alarmou os gestores da companhia, que disseram que o vazamento pode causar danos sem precedentes na história da empresa. Não só: o governo sul-coreano também entrou em alerta, já que o país tem tentado frear o acesso da China à sua tecnologia de chips. Esta reportagem do Financial Times, traduzida pela Folha, conta essa história.

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