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Bolsas em alta, e commodities também: cortesia da China

Pequim relaxa sanções contra a Covid, enquanto a capacidade de produção de petróleo fica perto do estrangulamento. Minério também abre em alta.

Por Júlia Moura
Atualizado em 18 out 2024, 14h15 - Publicado em 28 jun 2022, 08h48
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

O mercado brasileiro tem todas as cartas na mão para um segundo dia seguido de ganhos nesta terça, mesmo com os planos do governo de elevar os gastos pré-eleição. 

Os índices futuros dos EUA e as bolsas da Europa operam em alta (veja abaixo). O bom humor no exterior turbina os preços das commodities e leva os principais índices futuros a operarem em alta nesta manhã. Tudo graças ao relaxamento da política de “Covid zero” na China.

Com os casos sob controle, Pequim cortou pela metade o número de dias exigido de quem chega no país deve ficar em isolamento. Parece pouco, mas é a primeira vez que a segunda maior economia do mundo mexe nas duras regras para evitar a disseminação da doença.

Outra boa notícia para os mercados vinda da China: o presidente do Banco Central local disse que irá manter uma política monetária que estimule o crescimento da economia. 

Se a China cresce, a economia global acompanha – a começar pela nossa. Os futuros do minério de ferro fecharam em alta de 3,43%; e de 0,23% no mercado à vista. Bom para a Vale, que já tinha fechado ontem em 4,59%. 

Outro ponto que beneficia o Brasil nesta terça é a escassez global do petróleo. Pois é. Os Emirados Árabes Unidos, um dos principais produtores da matéria-prima, confirmaram hoje que estão próximos de sua capacidade máxima de produção. Ou seja: mais pressão para aumento na commodity, e para altas em Petrobras, PetroRio e 3R.

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Neste contexto, a França, preocupada com a falta do petróleo russo e a alta dos preços na Europa, quer que Irã e Venezuela voltem a fornecer o óleo sem sanções, segundo a agência de notícias Reuters.

Pacote eleitoral

De acordo com reportagem do Estadão, o governo pretende utilizar dividendos do BNDES e da Petrobras e os recursos da privatização da Eletrobras para financiar o novo pacote de benefícios do governo Bolsonaro, que inclui o aumento no Auxílio Brasil e no vale-gás e um voucher-caminhoneiro, de R$ 1 mil. 

O projeto tem um custo estimado de R$ 54 bilhões, dos quais R$ 37 bilhões ficarão fora do teto. Para cobrir o rombo, o governo pretende utilizar os ganhos com as estatais.

O senador Fernando Bezerra Coelho irá apresentar o relatório final da PEC dos Combustíveis às 11h desta terça.

Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta
(VCSA/Você S/A)

O dia começou com tendência de alta

Futuros S&P 500: 0,54%

Futuros Nasdaq: 0,48%

Futuros Dow: 0,57%

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*às 7h52 

Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Índice europeu (EuroStoxx 50): 089%

Bolsa de Londres (FTSE 100): 1,24%

Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,78%

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Bolsa de Paris (CAC): 1,27%

*às 7h53 

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 1,04%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,66%

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Hong Kong (Hang Seng): 0,85%

(imagem – Commodities)

Brent: 1,91%, a US$ 117,29

Minério de ferro: 0,23%, US$ 130,15 

*às 7h56 

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

> 10h30 Ministério do Trabalho e Previdência divulga o Caged de maio 

> 11h Índice de confiança do consumidor dos EUA em junho 

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Inter na Nasdaq: -14%

As ações do Banco Inter – agora Inter&Co – caíram 5,90% na segunda-feira, a US$ 3,19. Os papéis começaram a ser negociados na Nasdaq na quinta passada, e em apenas 3 dias acumulam queda de 14,02%. 

O Inter pretendia ter efetuado a migração para a bolsa americana no final do ano passado, mas desistiu em dezembro, em um período de queda das ações. Numa nova tentativa, a transferência foi aprovada pelos acionistas em maio. As ações, no entanto, não pararam de cair: até o dia 17 de junho, quando deixaram de ser negociadas na B3, elas despencaram 63,40% no ano. 

(imagem – Vale a pena ler)

Combustível nas alturas

A Southwest Airlines é a única entre as quatro maiores companhias aéreas dos Estados Unidos a ter adotado um mecanismo de hedge para o preço do combustível. Se deram bem. O preço à vista do galão de querosene está em US$ 4. Enquanto isso, a Southwest travou o preço para ela em US$ 0,70, o que deve representar uma economia de US$ 1,2 bilhão para este ano. Nesta reportagem, o Financial Times explica o mecanismo e conversa com os responsáveis pela implementação dele na Southwest. 

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