Bolsas andam de lado à espera de balanços dos bancões americanos

Morgan Stanley, Goldman Sachs, Wells Fargo e Citigroup divulgam resultados hoje, com expectativas de redução no lucro. Por aqui, investidores repercutem reajuste de 5% para os servidores federais

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 14 abr 2022, 08h10 - Publicado em 14 abr 2022, 08h04
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

Começou a temporada de balanços corporativos nos EUA, e nomes de peso dão as caras nessa véspera de feriado. Hoje, é dia de quatro bancões americanos divulgarem seus resultados do primeiro trimestre do ano: Morgan Stanley, Goldman Sachs, Wells Fargo e Citigroup. Todos vão revelar seus números antes do início do pregão, e, dos grandes, só fica faltando o balanço do Bank of America, que sai na próxima segunda-feira.

Investidores ficarão de olho nos resultados para tentar desvendar como um cenário de inflação alta pode ter afetado as empresas como um todo no começo deste ano. Ontem, foi a vez do JP Morgan, o maior dos bancões americanos, divulgar seu balanço, que não empolgou. A empresa teve queda de 42% em seu lucro e as suas ações caíram mais de 3% no pregão de quarta-feira. 

Não deve ser exclusividade: analistas esperam uma queda média de 37% no lucro dos bancões americanos no primeiro trimestre, segundo a FactSet. Por enquanto, as bolsas americanas amanheceram próximas à estabilidade, esperando para ver se as previsões se confirmam ou não.

Na agenda internacional, hoje também ocorre a reunião do Banco Central Europeu (BCE), em meio a um cenário de inflação alta – 7,5% em março, um recorde. Mas os juros permanecem em 0% por lá. Hoje, não se espera uma mudança radical, mas há quem aposte em indicações de quando os juros vão começar a subir no velho continente.

Por aqui, o mercado segue acompanhando os passos do governo com o Orçamento. A gestão de Bolsonaro decidiu que vai dar reajuste de 5% para todos os servidores públicos federais a partir de 1º de julho. Ainda não está claro de onde todo esse dinheiro, estimado em mais de R$ 6 bilhões, virá – será necessário cortar de outras áreas para as contas fecharem. Como o reajuste é abaixo da inflação, a lei eleitoral não proíbe.

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Enquanto isso, o  Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) chamou o reajuste de 5% de “completamente insatisfatório”, e o sindicato do Banco Central já disse que a greve continuará se a proposta for só essa. 

A ver onde essa novela dá.

Boa quinta!

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humorômetro: o dia começou sem tendência definida
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*às 7h35

Agenda

8h45 Banco Central Europeu divulga sua decisão monetária, seguida por entrevista coletiva de Christine Lagarde 

9h30 Departamento do Comércio dos EUA divulga vendas do varejo em março

9h30 Departamento do Trabalho dos EUA divulga número de novos pedidos de seguro-desemprego

market facts

Inflação na Amazon

A Amazon anunciou nesta quarta-feira que irá cobrar uma sobretaxa média de 5% aos vendedores que usam os serviços da empresa para guardar e enviar produtos. O motivo é que a inflação está muito alta em terras americanas, com destaque para o combustível, que tem impacto direto na logística. Nesta semana, a inflação americana chegou aos 8,5%, a maior desde 1981. A medida entrará em vigor no dia 28 de abril. Em comunicado, a Amazon disse que absorveu aumento de custos enquanto pode, durante a pandemia. Vendedores ainda podem evitar a taxa enviando produtos diretamente ao consumidor, sem depender do sistema logístico da Amazon – embora 9 em cada 10 atualmente usam o serviço de entregas da empresa.

Vale a pena ler:

Como planejar sua aposentadoria 

Poupar para o seu eu do futuro é um fardo nada divertido. Afinal, queremos gastar nosso dinheiro no presente – é para isso que trabalhamos, não? A boa notícia é que não é preciso deixar de aproveitar a vida para planejar sua aposentadoria. Na reportagem de capa de abril da VOCÊ/SA, explicamos como escolher os melhores investimentos de longo prazo e garantir o pé de meia do seu eu do futuro. Spoiler: a previdência privada não é um deles. Leia aqui.

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(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Citigroup, Wells Fargo, Goldman Sachs e UnitedHealth divulgam seus balanços antes do início do pregão.

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