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Bolsas americanas respiram aliviadas e se preparam para recuperação

Mercado aguarda dados de varejo e indústria nos EUA, assim como o discurso de Jerome Powell.

Por Juliana Américo
17 Maio 2022, 07h51

Hoje tem tudo para ser dia de recuperação no mercado: os futuros americanos operam em alta, depois de os índices terem fechado em queda no último pregão. O sinal também é positivo na Europa. Mas isso não afasta todas as preocupações que giram em torno da inflação e futuro da economia global. 

Agora de manhã saem os dados para as vendas no varejo e produção industrial americana no mês passado, mostrando como anda o consumo e a oferta nos EUA em meio ao aumento de custos causado pela inflação. Além disso, o presidente do Fed, Jerome Powell,  participa de um evento e pode dar mais dicas sobre os próximos passos do BC americano sobre os apertos na política monetária do país. 

Outros Fed boys também têm discursos marcados para hoje, incluindo James Bullard (Fed de St. Louis) e Loretta Mester (Fed de Cleveland), que moderaram o tom depois de criarem (ainda mais)  turbulência no mercado. Eles deixaram de defender reajustes mais agressivos na taxa de juros para aceitar a alta de 0,5 ponto porcentual. 

Na Ásia, a bolsa de Hong Kong saltou mais de 3% com a ajuda do setor de tecnologia, após o governo chinês estabelecer planos para a retirada dos lockdowns. Em Xangai, as medidas mais duras de restrição se mantêm até dia 21 de maio – depois disso, haverá uma flexibilização até dia 1º de junho, quando a vida deve voltar ao normal caso as contaminações por covid estejam controladas. 

Nesta semana, o petróleo voltou a dar sinais de alta nos preços. A verdade é que a última vez que a commodity ficou abaixo dos US$ 100 foi em 11 de abril. Mas o barril do produto já está a dois dias batendo US$ 114, marca que não era ultrapassada desde o final de março. Vamos ver até onde vai essa alta. 

Bom dia. 

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta

O dia começou com tendência de…alta

Futuros S&P 500: 1,74%

Futuros Nasdaq: 2,06%

Futuros Dow: 1,51%

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*às 7h35 

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Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): 1,78%

Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,94%

Bolsa de Frankfurt (Dax): 1,67%

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Bolsa de Paris (CAC): 1,56%

*às 7h35

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 1,25%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,42%

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Hong Kong (Hang Seng): 3,27%

Commodities

Brent: 1,02%, a US$ 115,40

Minério de ferro: -1,13%, US$ 131 em Cingapura

*às 7h35 

Agenda

9h30 Departamento do Comércio americano divulga as vendas do varejo de abril

10h15 Federal Reserve divulga a produção industrial dos EUA em abril

15h Jerome Powell, presidente do Fed, discursa em um evento do Wall Street Journal

market facts

Tchau, Rússia!

O McDonald’s anunciou a sua saída definitiva da Rússia após 30 anos no país. A rede de fast food americana já começou o processo para a venda de suas unidades, que empregam 62 mil pessoas. Em março, a empresa fechou seus 850 restaurantes e suspendeu todas as operações no país, após a Rússia invadir a Ucrânia no final de fevereiro. A medida deve gerar um impacto financeiro entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,4 bilhão. Ontem, as ações da companhia caíram 0,41%.

Dança das cadeiras

A partir de julho, a Gol terá um novo presidente. O cargo de diretor-presidente, atualmente ocupado por Paulo Kakinoff, passará a ser de Celso Ferrer – atual vice-presidente de operações da companhia. Kakinoff, que está na liderança da empresa desde 2012, integrará o conselho de administração da Gol. Na semana passada, a companhia fez um acordo com a Avianca para criar uma nova holding que irá comandar não só a maior companhia aérea brasileira, como também operações na Colômbia, Equador e El Salvador. Na segunda, as ações da Gol subiram 0,69%. 

Vale a pena ler:

Exploração do Ártico

Estima-se que o Círculo Polar Ártico possa conter 160 bilhões de barris de petróleo e 30% de gás natural não descobertos. É uma mina de ouro para um mundo que sofre com a crise energética e corre em busca de fontes alternativas de energia. No entanto, a exploração da região foi parar na justiça por causa de disputas territoriais e questões de danos ambientais. Leia aqui

Faculdade mais cara

As taxas de juros para empréstimos estudantis nos EUA atingiram o nível mais alto em anos – de 4,99%, depois de as taxas atingirem um recorde de baixa em 2020. A culpa é do Tesouro americano, que disparou em 2022. Entenda no vídeo preparado pelo The Wall Street Journal (em inglês)

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