Rede de escritórios compartilhados pretende renovar o coworking
Espaços que conciliam trabalho, bem-estar e mobilidade prometem ser a evolução de tal conceito
Quando surgiram com a proposta de partilhar espaço e recursos, os coworkings revolucionaram a forma de pensar o ambiente de trabalho. Mas esse modelo pode estar prestes a ser superado.
É nisso que aposta Dirceu Neto, fundador da Brain, rede de escritórios compartilhados que acaba de inaugurar uma unidade-conceito no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Quem chega ao local é recebido por uma filial da Livraria da Vila e por uma cafeteria com produtos orgânicos, abertas ao público. Ao avançar alguns passos, encontra as estações de trabalho, mesas de reunião e cabines telefônicas onde os profissionais navegam com internet de alta velocidade.
Se seguir adiante, o visitante depara com as aulas de ioga ou spinning realizadas no local. Na calçada, há bicicletas elétricas para ser alugadas por quem tem compromissos fora.
As funcionalidades não param por aí. O espaço já está em reforma para receber um mini-spa e um fab lab, laboratório com impressora 3D. “Nosso objetivo não é ser somente um escritório, mas um ecossistema produtivo”, afirma Dirceu.
Por 299 reais mensais, o cliente pode trabalhar em qualquer um dos quatro endereços da rede em São Paulo e até na unidade de Nova York, de acordo com sua agenda. “Ao incentivar a mobilidade e a flexibilidade, promovemos uma experiência que combina prazer com produtividade”, diz Dirceu.
Esta matéria foi publicada originalmente na edição 224 da revista Você S/A e pode conter informações desatualizadas
Você S/A | Edição 224 | Janeiro de 2017