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Empresas de programas de fidelidade crescem e abrem vagas

Empresas de programas de fidelidade abrem 2015 com a perspectiva de contratar. Entenda por que vale a pena ficar de olho nesse setor

Por Nataly Pugliesi
Atualizado em 17 dez 2019, 15h28 - Publicado em 24 fev 2015, 06h12

No Brasil, o mercado de programas de fidelidade — aqueles em que o consumidor acumula pontos a cada compra e depois troca por prêmios – passa por uma expansão, com uma arrecadação estimada de 20 bilhões de reais. Multiplus e Smiles, as duas principais empresas do ramo, têm ampliado o quadro.

A Multiplus, que tem 212 funcionários, fechou 2014 com 50 contratações. A Smiles hoje emprega 90 pessoas — 32 delas contratadas entre o fim de 2013 e o início de 2014. A Dotz, uma das líderes desse mercado, saltou de 70 para 400 funcionários em três anos.

E continua contratando. “As áreas em que mais precisamos de gente são marketing, tecnologia, inteligência de mercado e relacionamento”, diz Roberto Chade, presidente da Dotz.

Novas posições também devem ser abertas na Netpoints, dona de uma base de 3 milhões de clientes. A empresa planeja investir 100 milhões de reais até o fim de 2015.Na mesma linha, Banco do Brasil e Bradesco inauguram ainda neste ano a Livelo.

Como ocorre em mercados novos, há poucos profissionais com experiência no setor, o que os torna bastante disputados. Um deles é Renata Oliva Battiferro, de 35 anos, de São Paulo, diretora de relações com investidores da CSU MarketSystem, unidade de administração de programas de fidelidade do grupo CSU.

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A profissional foi contratada em 2013, após um ano na Smiles. “Eu me apaixonei por esse mercado”, diz Renata. Sem especialistas à vista, as empresas têm recrutado nos bancos e no varejo profissionais com experiência parecida ou habilidade para construir parcerias comerciais e carteiras de clientes.

É o caso de Daniel Milagres, de 31 anos, gerente-geral de marketing da Dotz. Ele veio do Extra, onde participou da criação do programa de fidelidade da rede varejista. 

Um dos atrativos do segmento é a possibilidade de crescimento acelerado. É no que aposta Adriano Barbosa, de 34 anos, gerente da área de TI da Smiles, em São Paulo, que veio da Natura. “Por ser uma empresa menor, há mais contato com a alta cúpula para mostrar meu trabalho”, diz ele.

O pagamento de bônus também desperta interesse. “Mesmo se a economia vai mal, o setor cresce, porque as empresas se preocupam ainda mais em fidelizar o cliente”, diz Danilo Engel de Vasconcelos, da CSU MarketSystem. Vale a pena ficar de olho, num ano em que poucos setores projetam crescimento significativo.

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