Como líderes e organizações podem se beneficiar da inteligência emocional

Se um profissional conhece suas emoções e trabalha com elas, terá uma percepção da realidade expandida

Por Por Irene Azevedoh*
Atualizado em 17 dez 2019, 15h18 - Publicado em 31 out 2016, 08h59

Inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada “inteligência social” presente na psicologia e criado pelo americano Daniel Goleman, que em 1988 publicou seu primeiro artigo sobre inteligência emocional e a liderança.

Resumidamente, um indivíduo que é emocionalmente inteligente consegue identificar as suas emoções com mais facilidade. Então fazemos a seguinte pergunta: o que isto tem a ver com a sobrevivência nas organizações em tempos de crise?  

Podemos responder olhando sob duas óticas: a do indivíduo e a da organização, que como o próprio Goleman menciona em seu artigo com Richard Boyatzis, publicado pela Harvard Business Review em setembro de 2008, sobre inteligência social, já se começa a estudar o que acontece com o cérebro quando as pessoas interagem, informando que líderes “top performers” têm em média mais bom humor e riem mais do que os de desempenho mediano.

Continuando esta análise, ainda sob a ótica do indivíduo, e concordando com o mencionado por Goleman, se um profissional conhece suas emoções e trabalha com elas, terá uma percepção da realidade expandida, facilitando suas interações com os diversos níveis da organização. 

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O que isto significa? A resposta tem diversos itens a serem considerados: ter maior empatia, estar mais antenado com os sentimentos dos outros, não temer o autoconhecimento, ter atitudes criativas, afetivas e conciliadoras, estar sempre de bom humor e também ser mais intuitivo. 

Com todos estes atributos, no seu relacionamento do dia a dia, terá a oportunidade de identificar oportunidades e de se relacionar melhor com todos os públicos da empresa. Na hora da crise, este profissional estará, com certeza, mais preparado e, consequentemente, a organização o observará com olhar diferenciado.

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E para a organização que privilegiou uma liderança com altos índices de inteligência social? 

Ela só tem a ganhar, pois conseguirá sair mais rapidamente da crise à medida que  sua liderança obtém um desempenho melhor de seus liderados, navegando com eles por este mar de oportunidades que a crise proporciona, de forma alegre, suave, mas efetiva e assertiva também.

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Com a inteligência emocional que está relacionada à social, ganha o indivíduo, ganham as organizações e ganhamos todos nós, seres humanos!

*Este artigo é de autoria de Irene Azevedoh, diretora de Transição de Carreira e Gestão da Mudança da Consultoria LHH, e não representa necessariamente a opinião da revista 

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