Como a computação em nuvem multiplicou as startups
Para André Nazareth, da Amazon Web Services, a tecnologia foi a responsável pelo crescimento desse tipo de empresa no mercado
São Paulo – Em 2005, com a criação da computação por nuvem desenvolvida pela Amazon Web Services (AWS), o cenário começou a mudar para o mercado de startups. Em uma época em que ainda nem se falava no termo, a tecnologia ajudou essas novas empresas a diminuírem os gastos com hardware. A ideia da nuvem era então produzir mais com menos: em vez de ter que comprar servidores, o empreendedor poderia alugar o serviço da AWS.
Antes da criação da nuvem, segundo André Nazareth, líder de desenvolvimento de negócios com startups da AWS, era necessário investir pelo menos 5 milhões de dólares para bancar os custos do novo negócio. “Já hoje você pode começar uma startup na sua casa com um investimento muito mais baixo, como de 5 000 reais”, diz o executivo, que também já se aventurou nesse mercado durante quatro anos na startup Meu Carrinho.
Leia mais
+ Kekanto usa job rotation como atrativo para profissionais
+ Cinco tendências para o setor de coworkings
+ Suécia obriga homens a tirar 90 dias de licença-paternidade
O serviço em nuvem, além de diminuir os custos de investimentos, acelerou o processo de testes tecnológicos e a funcionalidade das novas empresas. “Tem muita empresa hoje que ainda usa métodos antigos, demorando quase um ano entre o profissional ter uma ideia e começar a desenvolvê-la. Aí não dá para competir com startups, que fazem testes três ou quatro vezes toda semana”, diz André.
A AWS realizou, no fim de abril, o evento Cloud Kata, que discutiu a importância da computação em nuvem e a retenção de talentos em startups.