Brasil tem recorde de emprego com 103,6 milhões de ocupados

Oportunidades da indústria, construção e serviços são as maiores responsáveis pela alta histórica do índice de desemprego.

Por Leo Caparroz
2 dez 2024, 17h00
Imagem da mão de uma mulher segurando uma carteira de trabalho.
 (RafaPress/Getty Images)
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última sexta-feira (29) os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua). Dentre os números apresentados, um deles chamou a atenção: a taxa de desemprego do trimestre caiu de 6,8% para 6,2% – um número recorde desde o começo da pesquisa, em 2012.  

Isso significa que 103,6 milhões de brasileiros estão trabalhando. Segundo o IBGE, 53,4 milhões estão empregados no setor privado. Desses, 39 milhões têm carteira assinada. 

A taxa de desemprego, chamada oficialmente pelo IBGE de “taxa de desocupação”, é a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas. Por “força de trabalho”, entende-se as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho – são as ocupadas e desocupadas, respectivamente.

Segundo o governo, esse índice histórico é consequência do recorde de ocupação no país. A alta de emprego foi puxada, principalmente, pelo crescimento de três grupos de atividades econômicas: a indústria cresceu 2,9% (mais 381 mil pessoas), a Construção cresceu 2,4% (mais 183 mil pessoas) e o número de trabalhadores em Outros serviços subiu 3,4% (mais 187 mil pessoas). Somadas, essas atividades econômicas ganharam mais 751 mil trabalhadores no trimestre.

“Esses três grupamentos de atividades responderam por quase metade do crescimento de total da ocupação no trimestre (1,6 milhão), sendo o destaque para a Construção que registrou sua maior expansão em 2024”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE. Em relação ao mesmo trimestre em 2023, apenas um grupamento registrou redução, o setor de “Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura”. Dois, “Serviços domésticos e Alojamento” e “alimentação”, ficaram estáveis.

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Anteriormente, o menor índice de desocupação foi registrado em dezembro de 2013, com 6,3%.

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