10 coisas que você precisa saber se quiser trabalhar na TIM
Conheça um pouco mais sobre o ambiente e as práticas dentro de uma das maiores empresas de telefonia móvel do país
No Brasil desde 1995, a TIM é a terceira maior empresa de telefonia móvel do país, com faturamento de 184 milhões de reais e 63,9 milhões de clientes. Subsidiária da Telecom Itália, possui cerca de 10 000 funcionários no Brasil.
Com sede no Rio de Janeiro, está presente em todos os estados do país por meio de lojas, call centers e escritórios corporativos. “Temos uma grande necessidade hoje de encontrar cientistas de dados, profissionais que consigam gerar valor com o famoso big data. Além disso, procuramos pessoas que sejam inovadoras e engajadas”, diz o diretor de Recursos Humanos da Tim, Flavio Morelli.
1. Novo escritório
Em outubro, a empresa migrou para uma nova sede na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com a mudança, eliminou divisões entre as áreas e também as baias fixas. Quando chegam, os funcionários podem se sentar em qualquer mesa e têm armários para guardar pertences.
2. Flexibilidade em foco
A companhia também implantou a política de home office para funcionários da sede, que trabalham de casa dois dias por semana. Para quem não faz turno, há ainda o flex time, que permite entrar e sair 2 horas mais cedo ou mais tarde, de acordo com a necessidade.
3. Expatriação em baixa
Quem deseja uma experiência fora do país pode se frustrar. Segundo a companhia, não há política de expatriação, e os 17 funcionários que moram em outros países são casos pontuais.
4. Apertando o cinto
Com o objetivo de reduzir custos de 1 bilhão de reais até 2017, a TIM passa por reestruturação desde 2015. Além do novo escritório, que gerou redução de 34,8% no aluguel, houve demissões. Em julho, a TIM desligou cerca de 1 700 pessoas após desativar duas unidades de call center.
5. Sob nova direção
Em maio, o conselho de administração elegeu o italiano Stefano De Angelis como presidente executivo. Ao substituir o brasileiro Rodrigo Abreu, ele prometeu cobrar de perto os resultados da empresa.
6. Esforço por transparência
Em 2012, a TIM viu seu então presidente, o italiano Luca Luciani, renunciar após ser alvo de uma investigação sobre fraudes em chips de celulares. Depois disso, lançou o site Portas Abertas, plataforma na qual presta contas e oferece um canal de contato aberto com a sociedade.
7. Excesso de burocracia
De acordo com consultores ouvidos por VOCÊ S/A, o estilo de gestão é vertical, com muitos processos, o que dificulta a tomada de decisão. Os profissionais precisam aprender a lidar com a frustração e com mudanças de rumo repentinas.
8. Pressão por resultados
Embora tenha um ambiente informal e permita até o uso de bermuda na sede carioca, a pressão por resultados é forte. As ações de flexibilidade miram uma melhora no clima, recorrentemente mal avaliado em pesquisas internas.
9. Benefícios diferenciados
Além de oferecer smartphone com linha telefônica e chip adicional sem cobrança de dados de internet para todos os funcionários, há subsídio de 100% para graduação a distância para os funcionários do call center.
10. Clareza no plano de carreira
No site de avaliações LoveMondays, reclama-se da falta de clareza quanto ao plano de carreira e às promoções, o que muitas vezes favorece perfis relacionais em detrimento de outras competências.
Esta matéria foi publicada originalmente na edição 223 da revista Você S/A e pode conter informações desatualizadas
Você S/A | Edição 223 | Dezembro de 2016