Para quem ainda não investe, novas regras do Tesouro Direto ajudam a começar

gora, vai ficar mais fácil investir suas economias, caso você ainda não tenha começado. As novas regras do Tesouro Direto passam a valer a partir do dia 18, quando a Bolsa de Valores (B3) vai aceitar aportes de menos de R$ 30 para essa modalidade de investimento.

O Tesouro Direto é um programa de títulos públicos do Tesouro Nacional, e não tem surpresas: por ter um rendimento pré-fixado, é possível saber quanto você vai ganhar ao final do período estabelecido no momento em que faz a aplicação.

As novas regras alteram os limites mínimo e máximo para investimentos em títulos públicos. Agora, será possível iniciar um investimento com apenas 1% do valor do título. Por exemplo: para ter o Tesouro Prefixado 2027 na carteira, que tem o preço unitário de R$ 769,18, basta colocar R$ 7,69. O dinheiro vai render 13,21% ao ano (nesse caso R$, 1,02) — na poupança, o retorno está em cerca de 7% ao ano.

Essa mudança é uma oportunidade para quem deseja fazer uma reserva, mesmo que tenha pouco para poupar. “A possibilidade de investir valores pequenos faz com que o planejamento seja mais fácil de seguir no longo prazo”, diz Henrique Mattos, consultor financeiro da CinQ Finance. Para o especialista, o cuidado que se deve ter é o de levar o investimento até a data combinada, sem realizar o saque antecipadamente, para que se tenha garantia de pagamento dos juros acordados.

As novas regras alteram os limites mínimo e máximo para investimentos em títulos públicos.

As condições estão mais acessíveis para quem tem poucos recursos, mas também favorecem quem já é experiente no mercado financeiro. Vai ser possível aplicar até R$ 2 milhões por mês nos títulos do Tesouro Direto, R$ 1 milhão a mais do que é permitido atualmente. 

Para quem tem esse perfil, entretanto, é preciso de um pouco mais de cautela. Investir grandes quantidades em renda fixa pode acabar limitando o patrimônio, uma vez que outras oportunidades com rendimento melhor podem acabar surgindo no percurso. O ideal é manter a carteira diversificada e continuar se informando sobre as alterações do mercado, para tomar decisões positivas que possam ser vantajosas no curto e no longo prazo.