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Techs puxam fila das demissões em massa

Cortes superam 230 mil funcionários no mundo, após “excesso” de contratações na pandemia. Veja gráfico.

Por Júlia Moura, Camila Barros
10 fev 2023, 06h06

A desaceleração da economia global já está gerando um dos seus piores efeitos: demissões em massa. E as empresas tech puxam a fila com cortes de até 13% da sua força de trabalho. Desde 2022, elas já demitiram cerca de 230 mil funcionários. 

O maior corte, em termos percentuais, foi na Meta. Além da crise, a empresa de Mark Zuckerberg atravessa uma turbulência própria depois que o TikTok começou a roubar espaço do Instagram e o metaverso naufragou. Das gigantes, só funcionários da Apple continuam ilesos: não houve cortes por lá.

As empresas turbinaram as contratações na pandemia, e fizeram isso oferecendo salários significativamente maiores: a mão de obra escassa e a inflação alta levaram candidatos a pedir valores mais elevados para aceitar uma oferta de trabalho.

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O custo com a folha de pagamento cresceu, reduzindo uma métrica chamada “receita por funcionário”, um jeito de comparar a eficiência das empresas. Veja no infográfico abaixo o crescimento das demissões. 

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(Arte/VOCÊ S/A)
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