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Medalhistas olímpicos podem ganhar até R$ 350 mil por pódio em Paris

Recompensa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) será 40% maior do que em Tóquio 2020.

Por Luana Franzão
1 ago 2024, 12h00
A imagem mostra uma medalha olímpica de ouro. No centro da medalha, há uma figura da deusa da vitória, Nike, segurando uma palma em uma mão e uma coroa de louros na outra.
Medalhistas recebem bonificações das delegações (Comitê Olímpico Internacional/Divulgação)
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Se você achou que as únicas recompensas por receber uma medalha olímpica eram satisfação pessoal e tapinhas nas costas, pensou errado. Os atletas da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris recebem uma recompensa financeira – afinal, ser esportista é uma profissão como qualquer outra.

Pense no esportista como funcionário de alguma empresa – nesse caso, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Quando o time performa acima da média, ele recebe o famoso PLR. 

Os prêmios são calculados segundo a classificação atingida. Quem ganha medalha de ouro individual, recebe R$ 350 mil. A prata rende R$ 210 mil e o bronze, R$ 140 mil. Houve um aumento de 40% em relação às cifras distribuídas em Tóquio 2020, edição anterior da competição internacional.

Quando falamos de esportes em equipes, o cenário muda. Em esportes que exigem de dois a sete atletas (como o vôlei de praia, o tênis em dupla e a vela), as compensações são de R$ 700 mil para o ouro, R$ 420 mil para a prata e R$280 mil para o bronze. As modalidades com mais de sete atletas (como futebol, vôlei e handebol) exigem mais investimento – o ouro vale R$ 1,5 milhão, a prata R$ 630 mil, e o bronze R$ 420 mil. Nesses casos, a recompensa deve ser dividida igualmente entre todos os membros dos times, incluindo quem ficou no banco.

Vale lembrar que quem paga essa conta é o COB. O órgão supremo das Olimpíadas, o Comitê Olímpico Internacional (COI) distribui seus lucros entre as federações nacionais e reinvestimentos nos jogos, sem nenhuma recompensa direta aos atletas.

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Gorjeta

Além disso, atletas de alguns esportes podem receber mais prêmios do que os de outros. É o caso dos corredores do atletismo. Nesta edição das Olimpíadas, a World Athletics (WA), fundação internacional de apoio ao atletismo, vai distribuir recompensas para os esportistas que conquistarem medalhas de ouro nas competições do desporto. Ao todo, serão investidos US$ 2,4 milhões, divididos entre os vencedores de 28 provas – resultando em uma bonificação individual de US$50 mil.

O objetivo da WA é estender o abono para os medalhistas de todos os patamares nos próximos Jogos, Los Angeles 2028.

Os boxistas também têm a oportunidade de engordar o cachê. A Associação Internacional de Boxe (IBA) oferece US$100 mil a todos os medalhistas de ouro da modalidade em Paris 2024. Dessa grana, metade fica com o atleta, e metade é dividida entre o treinador e a federação nacional do país. Os medalhistas de prata ganham US$ 50 mil e os de bronze US$ 25 mil, divididos da mesma forma.

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Quem ganha mais?

Segundo um levantamento do USA Today, os países que pagam mais para os medalhistas de ouro são Sérvia (US$ 214 mil), Malásia (US$ 212 mil) e Marrocos (US$ 200 mil). Nessa lista, o Brasil está em 15º lugar, e os Estados Unidos em 18º – isso significa que, contando somente pela medalha, a Rebeca Alencar ganharia mais do que a Simone Biles.

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