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Entenda de uma vez as diferenças entre o inglês britânico e americano

A distinção mais mais notada é o sotaque, mas não é a única. Gramática, vocabulário e escrita também possuem suas peculiaridades dependendo do país.

Por Alberto Costa, Senior Assessment Manager da Cambridge English
9 fev 2021, 12h42

Assim como acontece com a nossa língua nativa, o inglês também possui mais de uma variante. Enquanto no português temos, por exemplo, a versão do Brasil, de Portugal, Angola, Moçambique – entre outros países que falam a língua –, o outro idioma é popularmente dividido entre as variantes mais difundidas: a dos Estados Unidos e a da Inglaterra.

A diferença mais notada entre eles é o sotaque, mas não é a única que pode aparecer no seu aprendizado a depender do professor e dos materiais utilizados. Abaixo listamos algumas para que você conheça um pouco mais das particularidades:

Escrita

A diferença aqui pode passar batido na hora de uma conversa, mas essas mudanças podem causar certa estranheza ou confusão para quem está começando a ler em inglês. Algumas palavras que terminam com “or” em inglês americano apresentam a terminação “our” na versão britânica. Color vira colour (cor) e flavor se transforma em flavour (sabor).

Isso também pode acontecer com as palavras que são terminadas em “nce”, pois a escrita britânica coloca “nse”. Ou seja, defence fica defense (defesa) e licence fica license (licença). Esse jogo de terminações acontece com mais variantes, mas não existe certo ou errado na hora de usar em textos ou diálogos, já que o idioma é universal e válido em todas as suas formas. Esses são apenas alguns exemplos, além dessas, existem outras diferenças na escrita.

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Vocabulário

Esse é outro ponto de diferença entre o inglês dos EUA e de UK.  Algumas palavras totalmente diferentes têm o mesmo sentido:

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(Cambridge English/Divulgação)

Gramática

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Algumas diferenças ocorrem na hora do uso do present perfect e também do possessive. É comum que os britânicos usem o present perfect para falar de ações que aconteceram de forma recente. Por exemplo, se um americano diz “I ate too much”, um britânico diria “I’ve eaten too much” (eu comi muito).

E no possessive os britânicos costumam utilizar have got, enquanto os americanos usam to have – e suas conjugações – nas frases. Se você quer perguntar se o primeiro tem um carro, pode dizer “Have you got a car?”. Já para o segundo o mais comum é a construção “Do you have a car?”.

Apesar disso, vale refletir que, além dessas diferenças, também existem as particularidades do inglês empregado na Austrália, no Canadá e em tantos outros países ou regiões, mas a verdade é que com a globalização e a necessidade cada vez maior de uma língua em comum para se expressar e conversar com os pares – sejam eles de quaisquer lugar – as diferenças se tornam mínimas e quase imperceptíveis no contexto geral da comunicação. Isso é o que no segmento de ensino de aprendizado é chamado de inglês internacional.

A melhor dica nesse contexto é não se apegar à origem ou singularidade de cada falante dele. O idioma é um meio para que a comunicação aconteça e ela deve ser o objetivo final em qualquer aprendizado linguístico. Pense sempre em se fazer entender. Esse é, por exemplo, o padrão considerado para os resultados dos candidatos que comprovam seus aprendizados por meio dos certificados internacionais de Cambridge English, aceitos por mais de 25 mil instituições em todo o mundo, incluindo universidades, empregadores e até ministérios.

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