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Letícia Góes

Professora de Língua Portuguesa com graduação e mestrado pela USP. É responsável pelo canal Português com Letícia e pelo curso Português Completo.
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Para não perder pontos na comunicação: veja quando usar “perca” e “perda”

Uma é verbo, a outra, substantivo. Entenda.

Por Letícia Góes
12 set 2024, 12h00
-
 (Taíssa Maia/VOCÊ S/A)
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H

á termos que têm grafias e sons muito semelhantes, mas significados e empregos diferentes. São os chamados termos parônimos, que confundem muita gente na hora de escrever e de falar.  

As palavras “perca” e “perda” exemplificam essa confusão. Para não ficar com dúvida, é preciso saber diferenciar uma forma verbal de um substantivo. 

A palavra “perca” é a flexão do verbo “perder”. Trata-se da 1ª pessoa do singular (eu) e da 3ª pessoa do singular (ele) do presente do subjuntivo, além da 3ª pessoa do singular do imperativo. Observe:

“Talvez eu perca alguns clientes com esta ação.” 

“A empresa elaborou estratégias para que não perca seguidores nas redes sociais.”

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“Perca o medo de dirigir!”

“Não perca mais tempo!”

Já a palavra “perda” é um substantivo e, geralmente, aparece depois de um determinante (“a”, “essa”, “uma”, etc.).

Veja:

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“O político não esperava a perda do mandato.”

“Essa perda talvez tenha sido a pior.”

“O paciente apresentou uma perda significativa de peso.”

Dica valiosa: se você conseguir colocar o artigo “a” antes da palavra, trata-se do substantivo “perda”; se for possível flexionar o verbo em outras pessoas (que eles percam, que nós percamos, etc.), trata-se da forma verbal “perca”.

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