Isis Borge É diretora da divisão de recrutamento Engenharia, Supply Chain, Marketing e Vendas da Talenses
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Vale a pena manter a avaliação de desempenho mesmo na pandemia?

Em tempos complexos, a conversa de feedback é ainda mais importante. Veja algumas dicas para líderes e liderados aproveitarem bem este momento

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
27 nov 2020, 09h25

Em muitas empresas, o processo anual de avaliação de desempenho dos colaboradores acontece nas próximas duas semanas. É nesse período também que começam a chegar até mim algumas dúvidas sobre o tema. Neste ano, muitos gestores têm me questionado nos últimos meses quanto a manter ou suspender as avaliações de desempenho formais, tendo em vista que, em muitos setores, não será possível o pagamento de bonificações devido aos resultados negativos dos negócios gerados pela pandemia.

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Recentemente, inclusive, o Grupo Talenses fez a pesquisa Avaliações e Feedbacks Formais na Pandemia e 142 profissionais de RH responderam à pesquisa. Entre eles, 27% revelaram terem suspendido as avaliações formais nesse período. Entre os demais que mantiveram, 55% optaram pelo formato on-line, 9% optaram por um formato de reunião breve e 15% reduziram o número de pessoas envolvidas no processo.

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Um ponto que chamou a minha atenção na pesquisa está relacionado a desafios da gestão à distância. Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram que os gestores têm reportado ao RH uma maior dificuldade de acompanhar o desempenho dos profissionais durante o trabalho remoto. Quanto a isso, acredito que seja importante alertar as companhias sobre a importância de capacitar os líderes para esse novo momento de trabalho distribuído, seja com relação ao controle das ações, quanto à manutenção do espírito de equipe e da cultura corporativa.

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Para aqueles que vão fazer avaliações de desempenho ou serão submetidos a elas nas próximas semanas, compartilho algumas ideias importantes que podem ajudar nesse processo:

Ao gestor

Ao liderado

Sou muito a favor da avaliação de desempenho. Se na sua empresa ela não for uma prática formal, tome a iniciativa para que ela aconteça. Seja você líder ou liderado, chame a outra parte para um bate-papo descontraído, ainda que seja por chamada de vídeo. Não é porque a organização não tem programa estruturado que vocês não podem se falar para entender o que está indo bem e o que pode melhorar. Pelo contrário, é fundamental que essa conversa aconteça antes da virada do ano.

(Divulgação/VOCÊ S/A)
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