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É melhor investir em fundo imobiliário do que comprar um imóvel?

Sim, mas ele não vai fazer mágica pela sua renda.

Por Tássia Kastner
Atualizado em 14 jan 2021, 15h49 - Publicado em 8 jan 2021, 00h00

Se o objetivo é ter uma renda com aluguel, o fundo tem vantagens. Mas não faz mágica. Vamos lá. Imagine que você decidiu comprar um estúdio por uns R$ 300 mil e achou um inquilino que queira morar nele. Beleza. Quanto você cobra por mês?

O padrão do aluguel é de 0,5% do valor do imóvel. Se ele vale R$ 300 mil, você vai tirar uns R$ 1.500 por mês. Esse 0,5% ao mês dá 6% ao ano – bem mais do que a atual Selic, de 2%. Mas desconte os custos com a imobiliária, a manutenção e – pior dos mundos – o risco de o inquilino não pagar. Treta.

Esses problemas também fazem parte dos fundos imobiliários, mas, em vez de você ter um único imóvel, na maioria dos fundos você investe em vários ao mesmo tempo. Aí esses riscos e custos são diluídos. Ponto para o fundo.

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Dá para começar comprando uma cota de um fundo por uns R$ 150, o que é bem mais amigável que desembolsar os R$ 300 mil por um apartamento. Só tem um detalhe: fundo imobiliário é exatamente como ação, sobe e desce todo dia lá na bolsa. Então, apesar da sensação de “renda fixa” do aluguel, os seus R$ 150 mudam ao sabor dos humores do mercado.

Também não dá para sonhar que investir em fundos imobiliários vai milagrosamente fazer você viver de renda. Na média, o aluguel que os fundos pagam para você fica nos mesmos 0,5% mensais do apezinho.

 

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