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Como vencer o vício em celular?

O tempo médio gasto pelo brasileiro por dia no celular aumentou de 5,2 horas em 2020 para 5,4 em 2021

Por Juliana Américo
Atualizado em 2 ago 2022, 11h43 - Publicado em 5 jul 2021, 15h02

Você acorda e a primeira coisa que faz é checar o bichinho. Vai jantar com o aparelho do lado e até na hora do banho ele está por perto. Ah, e já teve uma crise de pânico de 1 segundo ao notar que o telefone não estava no seu bolso, quando na verdade estava na sua mão.

Sentimos informar, mas provavelmente você está viciado em celular. Essa condição tem até um nome chique: nomofobia – vem do inglês no mobile phone phobia. É basicamente pavor de ficar sem o smartphone.

5,4 horas é o tempo que o brasileiro médio gastou por dia no celular em 2021 – contra 4,1 horas do pré-pandemia, em 2019.

Talvez esse seja mesmo um caminho sem volta. Mas, se você acha que o seu apego pelo aparelhinho está mesmo incomodando, seguem algumas estratégias de desintoxicação:

A solução pode estar no próprio celular. O Android e o iOS oferecem a possibilidade de controlar o tempo de uso, nas configurações mesmo. Dá para determinar um tempo máximo de acesso a redes sociais, limitar notificações e estabelecer um horário para que o smartphone seja bloqueado. Facebook e Instagram também têm essa função de controle de tempo.

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Alguns apps que podem ajudar. Eles são gamificados, ou seja, funcionam como um jogo. Você avança pelas fases conforme completa as tarefas. O mais famoso é o Focus Plant. O objetivo ali é manter as plantas mágicas vivas. Quanto mais tempo você ficar sem usar o celular, mais gotas de água você ganha para regar as plantinhas. Fofo.

Deixe a tela inicial o mais limpa possível. A gente costuma abrir os primeiros aplicativos que aparecem quando se desbloqueia o celular. Quando eles ficam escondidos em pastas e outras abas, fica menos impossível deixar de acessá-los.

A máxima “o que os olhos não veem, o coração não sente” é real: quanto mais tempo você passar longe do aparelho, mais vai se acostumar. É claro que, se você depende do celular para trabalhar, não vai deixar o aparelho desligado dentro de uma gaveta. O que dá para fazer é reduzir o uso aos poucos. O celular não precisa estar por perto na hora das refeições, por exemplo.

Outra dica é voltar para o analógico quando o assunto é relógio e despertador. Quando você vai colocar um alarme antes de dormir, tende a aproveitar para ver se rolou alguma novidade sei lá onde. E, pronto, o estrago está feito. Com um despertador mecânico, de casa da vó, isso deixa de acontecer. E o melhor: esse não tem botão soneca 😉

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