Três a cada 5 brasileiros quer mudar de emprego em 2025

Pesquisa do LinkedIn ainda mostra que 40% dos entrevistados acredita que os pré-requisitos anunciados pelas empresas são irreais para as vagas oferecidas.

Por Sofia Kercher
Atualizado em 21 jan 2025, 17h02 - Publicado em 21 jan 2025, 17h00
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 (izusek/Getty Images)
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Três a cada cinco profissionais – 60% deles – planejam buscar um novo emprego este ano. É isso que mostra uma nova pesquisa do LinkedIn coletada entre novembro e dezembro de 2024 com 22 mil profissionais ao redor do mundo.

A porcentagem varia conforme a idade. 68% dos GenZ querem buscar um novo emprego, liderando a categoria. Depois, são 65% dos Millennials; 51% da Geração X e 41% dos Boomers. A diferença das porcentagens é natural, e tem mais a ver com idade do que com traços geracionais – como mostramos nesta reportagem aqui

Apesar da intenção, concretizá-la está mais difícil: segundo pouco mais da metade dos entrevistados, a busca por oportunidades ficou mais difícil em 2024; e 40% disse que os requisitos das vagas estão irreais. 

62% afirma que os profissionais de RH, no geral, não oferecem respostas sobre os processos seletivos. Por essa razão, 42% adota a estratégia de atirar para todos os lados: se inscrevendo em uma quantidade maior de vagas.

Em contrapartida, quase 20% disse que não avaliam de forma alguma se suas habilidades são compatíveis com as vagas. Outros 26% dedicam menos de um minuto. Por essa razão, 85% dos entrevistados acreditam que uma boa indicação tem mais peso do que qualificações.

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A pesquisa, contudo, não ouviu o lado apenas dos empregados. Também foram coletadas respostas de 8 mil profissionais do RH: desses, 72% afirmou que o mercado está se tornando cada vez mais desafiador. Comprovado por outras duas porcentagens: 35% gastam entre 3 e 5 horas por dia analisando candidaturas, enquanto 81% afirmam que menos da metade das aplicações recebidas atende aos critérios das vagas.

“Os candidatos precisam descobrir novas formas para se destacar e adaptar suas abordagens para serem mais claros e objetivos, enquanto os recrutadores devem melhorar a comunicação durante os processos seletivos para reduzir incertezas e engajar talentos de forma mais eficiente. Além disso, os dados mostram a importância de cultivar boas relações profissionais, que podem abrir portas”, afirma Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África.

Como virar um ninja das entrevistas de emprego

Existem basicamente dois tipos de perguntas nas entrevistas: as tradicionais e as comportamentais. As comportamentais estão mais em voga hoje. São questões que buscam identificar não exatamente o que você sabe, mas a sua capacidade de aprender – já que sem isso ninguém se adapta decentemente a qualquer empresa. Para verificar como será o seu comportamento no eventual futuro dentro da nova companhia, o entrevistador pergunta sobre o seu passado. Na linha: “Me fale sobre alguma vez em que você trabalhou sob pressão extrema, e quais foram os resultados”. Ou: “Me conte sobre uma vez em que você teve de lidar com um conflito no trabalho”. E ainda: “Você já reconheceu que tomou uma decisão errada? O que você fez depois disso?”

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A melhor forma de estar preparado para esse tipo de pergunta é escrever uma pequena biografia profissional, deixando claro, de antemão, qual era a situação e qual foi o resultado. A ascensão das perguntas comportamentais, porém, não tirou as tradicionais da jogada. É extremamente provável que lhe perguntem “onde você se vê daqui a cinco anos?” ou “por que você quer trabalhar aqui?”. Nesta reportagem, você pode ver as melhores formas de lidar com essas questões, entre outras dicas para fazer bonito numa entrevista.

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*Com informações de Alexandre Carvalho.

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