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Fadiga de Zoom afeta mais as mulheres, diz estudo

O cansaço causado pelo excesso de reuniões on-line tem nome - e, segundo um estudo feito na Suécia, é pior para elas. Entenda por quê.

Por Guilherme Eler
Atualizado em 20 Maio 2021, 17h03 - Publicado em 10 Maio 2021, 10h06

A fadiga de zoom, como ficou conhecido o estado de exaustão causado por videochamadas, você está vivendo na pele. Faz um ano que esse negócio de alternar entre Zoom, Meet e Teams deixa todo mundo zonzo. Mas tem um detalhe curioso nessa história: um estudo sugere que as mulheres cansam mais das câmeras abertas e intermináveis.

Uma pesquisa da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, analisou 10.322 pessoas entre fevereiro e março de 2021. 14% das voluntárias disseram estar “extremamente cansadas” da maratona de videoconferências. Entre os homens, esse número foi de 6%.

O porquê por trás dessa diferença estaria na rotina em frente às telas. Ainda que ambos os gêneros atendam, em média, ao mesmo número de chamadas por dia, por algum motivo mulheres costumam ter reuniões mais longas e fazer pausas menores entre um e outro Zoom. Veja nos gráficos abaixo.

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Não para por aí. Ver a própria imagem na tela por tanto tempo também seria mais incômodo para elas. De acordo com o estudo, isso aconteceria porque as mulheres tendem a se preocupar mais com a impressão que estão transmitindo para as outras pessoas presentes na reunião – sejam elas homens ou mulheres.

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(Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

O estudo também mostrou que os jovens, mesmo mais habituados com a vida em frente às telas, se cansam mais das reuniões. A resistência às maratonas cresce com a idade.

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(Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Em abril deste ano, a Microsoft anunciou uma ferramenta para que empresas usuárias do Teams configurem pausas entre chamadas de vídeo, de até 15 minutos – uma medida para tentar reduzir os efeitos deletérios das reuniões que não acabam nunca

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