Empresa oferece 770 vagas de trabalho para pessoas com deficiência em São Paulo
As oportunidades abrangem mais de 100 cargos diversos e várias regiões do estado. Confira

A Inklua, empresa pioneira em recrutamento e seleção de pessoas com deficiência (PcD), anunciou nesta semana a abertura de 770 vagas em São Paulo. As oportunidades, distribuídas em mais de 100 funções e 60 cidades do estado, incluem cargos diversos, como operador de pedágio, desenvolvedor de software, enfermeiro, auxiliar administrativo e vendedor. Os interessados devem acessar o site da Inklua (Link) preencher um cadastro breve e anexar o currículo. Então, terão acesso às vagas disponíveis. As inscrições estão abertas até o preenchimento total das posições.
Sarah Pacini, consultora em Diversidade da empresa, reforçou a importância da iniciativa para reduzir barreiras sociais e econômicas. “Não queremos apenas preencher cotas, mas construir carreiras”. Fundada em 2018, a Inklua surgiu com a missão de conectar empresas comprometidas com diversidade a profissionais com deficiência qualificados, mas muitas vezes invisibilizados no mercado de trabalho. Com atuação nacional, a empresa já intermediou milhares de contratações em setores como saúde, logística, tecnologia e varejo.
As 770 vagas abertas abrangem desde cargos operacionais, como auxiliar de limpeza, atendente de restaurante e operador de máquinas, até posições especializadas, como desenvolvedor de software pleno e sênior, analista de compliance e coordenador de tesouraria. As oportunidades estão distribuídas em cidades como São Paulo, Campinas, Guarulhos, Osasco, Sorocaba e Ribeirão Preto, além de municípios menores como Cajati, Miracatu e Coronel Macedo.
Entre as vagas em destaque estão:
- Operador de Pedágio
- Software Developer Pleno/Sênior
- Enfermeiro e Técnicos de Enfermagem
- Jovem Aprendiz
- Analistas de TI e Engenharia
Desafios e Estratégias de Inclusão
Apesar do avanço nas contratações, a inclusão de PcD ainda enfrenta obstáculos. Dados do IBGE mostram que 8,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, mas menos de 1% ocupa posições formais. Para Sarah, o preconceito e a falta de acessibilidade são as principais barreiras. “Muitos gestores ainda acreditam que pessoas com deficiência são menos produtivas, o que é um mito. Outras empresas não investem em rampas, softwares de leitura de tela ou treinamentos”, criticou.
A consultora enfatiza que a Inklua atua como facilitadora nesse processo: “Oferecemos consultoria para empresas que não sabem por onde começar. O segredo é ouvir as necessidades específicas de cada pessoa. Inclusão não é um gasto, é um investimento”.
Sarah encerra com um convite às empresas. “Se você quer inovar, comece incluindo. Uma equipe diversa resolve problemas de formas que homogeneidade nunca alcançará”.