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Do primeiro emprego à realização de um sonho

O caminho, de um ponto a outro, se faz colocando as pessoas como o ativo de maior valor de uma empresa

Por *Rogério Barreira
Atualizado em 11 nov 2022, 17h42 - Publicado em 11 nov 2022, 17h20

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Em 1984, um jovem levou um currículo a uma unidade de uma rede internacional de fast-food em um shopping center da maior cidade do Brasil. O jovem era eu, e a rede era o McDonald’s. Há quase 40 anos, o país se encontrava num momento bastante intenso de sua história. Desde então, muita coisa mudou – para o país, para a marca e para mim.

Nessas praticamente quatro décadas decorridas desde que passei a fazer parte do McDonald’s e, posteriormente, da Arcos Dorados – franqueadora da marca há 15 anos –, acompanhei e vivi muitas mudanças, como a modernização de nossas estruturas e a chegada dos meios comerciais digitais – e isso deu início a transformações que mudariam totalmente a realidade como a conhecíamos. E os hábitos de consumo, claro, não ficariam de fora: o comércio eletrônico passou por uma tremenda evolução e, se antes comprar pela internet era algo que requeria um desktop e uma conexão discada, hoje tudo está a alguns toques em aplicativos no celular. De imóveis a filtros de café, de criptomoedas a frutas e legumes, da telemedicina a jogos com muitos jogadores – quando parece ter chegado um limite, ele é ultrapassado.

Essa transformação iria demandar adaptações ao universo digital que se avistava – e preparo e desenvolvimento pessoal de todos os que quisessem um espaço profissional. E eu, que sonhava em fazer uma carreira de sucesso em engenharia, mal sabia que tinha encontrado o lugar em que esse desejo se realizaria – justamente em uma empresa que oferece a chance de crescimento e desenvolvimento profissional e pessoal. Fossem quais fossem as ambições que eu tivesse, chegar a presidir a Divisão Brasil da Arcos Dorados, empresa que opera com exclusividade a marca McDonald’s em 20 países da América Latina e no Caribe, certamente superou todas. Foram enormes os desafios, desde quando era atendente, lá em 1984, até quando estive na vice-presidência de operações da Divisão Brasil ou na presidência da Divisão Nolad, morando no México.

Mas fato é que chegar ao meu atual cargo (em julho deste ano) realmente foi o maior de todos os passos. No caminho que trilhei, muitas foram as lições aprendidas. A que mais valorizo, que mais deixou em mim uma profunda impressão, foi: pessoas são o que fazem o real valor de uma empresa. Respeito às individualidades, às personalidades, aos traços que definem alguém. Quando as pessoas são aceitas e acolhidas num ambiente livre de hostilidades, de preconceitos, trazendo à mesa suas melhores capacidades e talentos, os resultados vão superar todas as expectativas.

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E na Arcos Dorados esse respeito é um valor intrínseco. De fato, em todo o tempo de empresa que acumulo, vi que, mesmo com tantas mudanças no mundo e nos negócios, um aspecto da companhia que permanece intacto é o propósito de oferecer bons momentos para as pessoas, clientes, colaboradores, fornecedores, parceiros, franqueados, investidores. E isso só é possível com muito respeito às individualidades.

Também é reconhecida como uma das maiores geradoras de emprego da região – a primeira oportunidade formal de muitos jovens no Brasil, por exemplo, é em alguma unidade do McDonald’s. Foi o meu caso, e segue assim até hoje: atualmente, 62% de nossos colaboradores têm menos de 24 anos de idade. Nesse cenário, existe uma dedicação incansável em oferecer um ambiente de trabalho seguro, diverso e inclusivo, para que cada colaborador se sinta livre para explorar seu potencial e viver uma experiência positiva sendo parte da Arcos. Mas, ao lado do comportamento respeitoso que se propaga pela companhia, há também a Política de Lugar Seguro e Respeitoso, que formaliza e assegura nossa tolerância zero a toda e qualquer manifestação de assédio, violência e preconceito.

Paralelamente à busca por esse ambiente de trabalho respeitoso às diferenças, lidamos com um ambiente externo em que o progresso tecnológico requer treinamento, preparação, capacitação e resiliência. Por isso, entendemos que, para oferecer a melhor experiência às nossas pessoas, também precisaríamos investir constantemente em desenvolvimento. E isso se tornou parte do nosso compromisso: além de um ambiente seguro psicologicamente, entendemos que oferecer planos de desenvolvimento robustos, de hard a soft skills, faria com que cada colaborador pudesse alcançar seu máximo potencial. A Hamburger University, nossa universidade corporativa, é o nosso grande polo de qualificação interna – e, há um ano, decidimos ir além: abrimos nossa expertise e estrutura educacional para toda a sociedade. Sem custo, online, em português e espanhol. Disso nasceu a MCampus Comunidade, que já alcançou mais de 50 000 inscritos em toda a América Latina.

Esses compromissos, que hoje integram a chamada agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança, na sigla em inglês), há tempos são um traço definidor das ações da Arcos – e o “S” em especial. A Receita do Futuro, nome dado ao conjunto de nossas ações para promover impacto positivo, está em curso, e é promovendo o desenvolvimento de pessoas que se chegará lá. Isso reforça o que fica mais evidente a cada dia, em qualquer setor da economia: o ativo mais valioso de qualquer empresa são suas pessoas. São elas que proporcionam resultados positivos, são elas que cuidam do consumidor, que atendem a suas demandas – que, na Arcos Dorados, criam um bom ambiente para que os clientes possam viver experiências memoráveis.

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Minha história na Arcos Dorados ganhou um novo capítulo recentemente – e que capítulo! E como a minha, a história de muitos jovens – de diferentes gêneros, raças, religiões ou traços que definem sua individualidade – pode estar começando neste exato momento, em que o futuro será, sim, de grandes desafios, mas de enormes realizações, em que crescer e realizar sonhos serão parte de uma linda jornada.

No filme Campo dos Sonhos (1989), com Kevin Costner, o personagem principal, Ray, ouve repetidamente uma voz a dizer: “Se você construir, ele virá”. Ele segue a voz dos sonhos e constrói o que era pedido – um campo de beisebol onde antes havia um milharal.

E a persistência o leva à realização do que realmente buscava (não vou contar o fim do filme). Mas, a mim, o filme sugere isto: inspiração e persistência. Proporcionar oportunidades para quem persiste e se prepara tornará não só a Arcos Dorados, mas o futuro em si, cada vez mais promissor, com espaço para todos que tiverem um sonho – que, veja só, também se realiza.

Rogério Barreira é presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados.

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