Carreira

10 hábitos no trabalho que os brasileiros não levarão para 2025

Procrastinação, não celebrar as próprias conquistas, exagerar na hora extra e permitir uma relação tóxica no ambiente são alguns dos costumes que os trabalhadores querem abandonar nesse novo ano.

Por Leo Caparroz
24 jan 2025, 17h00

Ilustração de um homem virando poeira enquanto caminha.

Ano novo, vida profissional nova. O início de um novo ciclo é o momento ideal para reavaliar suas metas e propor mudanças. Com isso, várias pessoas aproveitam a empolgação para refletir sobre seu futuro e planejar sua vida profissional.

Para compreender quais são as resoluções profissionais mais comuns de 2025, a plataforma Onlinecurriculo entrevistou 500 brasileiros de todas as regiões do país. A pesquisa buscou quais são os desejos de carreira para este ano e quais hábitos profissionais vão ficar no passado.

Com uma vitória esmagadora, 38,4% dos entrevistados responderam que vão deixar a procrastinação para trás. Justíssimo, afinal, a procrastinação é um problema extremamente comum e enraizado no seu modus operandi: é muito mais prazeroso passar mais uns minutos no YouTube do que arrumar o armário. Seu cérebro funciona priorizando o que vai te trazer benefício momentâneo, então ele deixa o que pode ser adiado, para depois.

Obviamente, ela é prejudicial se é uma constante na sua vida – principalmente em um trabalho que exige cumprimento de prazos. Deixar a procrastinação em 2024 pode ser muito bom para sua vida profissional!

Outro comportamento que ficará para trás é permitir relações tóxicas no ambiente profissional – 24,4% dos entrevistados desejam aturar menos esse tipo de comportamento. Seja o assédio moral, má comunicação ou uma alta competitividade, esse relacionamento com colegas de trabalho afeta e incomoda muitos dos trabalhadores entrevistados.

Continua após a publicidade

Se no ano passado o tempo foi algo que faltou, em 2025 os brasileiros querem aproveitá-lo melhor. Dos entrevistados, 22,8% querem que “Não separar tempo para desenvolvimento profissional” fique no ano passado. É um jeitão difícil de dizer que querem separar um tempo para melhorarem como profissionais.

Fazer muitas horas extras (17,4%) e aceitar demandas sem negociar prazos (13,2%), são outros costumes que não estarão mais na rotina de trabalho dos brasileiros.

Além disso, ao mesmo tempo que querem ser mais independentes (“depender demais de outros para tomar decisões” ficou com 19,8% dos votos) os entrevistados também pretendem reconhecer quando alguma tarefa é demais para eles (“não pedir ajuda” ficou com 11,2%).

Continua após a publicidade

Confira o gráfico completo dos costumes que serão abandonados esse ano:

De acordo com Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurrículo, os profissionais pretendem ter mais tempo para se desenvolver e, em paralelo, também querem uma vida para além do trabalho. Mas quando estão no ambiente corporativo, desejam que ele seja estimulador e acolhedor.

Continua após a publicidade

“A organização de tempo para si e a relação com outro parecem ser a prioridade para 2025, como mostram os dados. Há um esforço claro em abandonar práticas que geram ansiedade ou sobrecarga emocional, como procrastinação e relações tóxicas, e investir em atitudes que favoreçam o desenvolvimento profissional e o bem-estar”, explica Augustine.

“Essa mudança reflete uma nova consciência sobre a importância de alinhar produtividade e saúde mental, construindo um ambiente de trabalho mais colaborativo, organizado e respeitoso”.

A cada passo mais perto da sua meta para ser um profissional melhor, não esqueça de comemorar sua vitória – afinal, 19,6% dos entrevistados querem deixar para trás o hábito de “não celebrar suas conquistas”.