Walmart “demite” robôs e trabalhadores voltam a monitorar prateleiras

Empresa descobriu que humanos podem ser mais rápidos que robôs nos corredores das lojas e volta atrás em plano de automação.

Por Juliana Américo
Atualizado em 18 dez 2020, 10h30 - Publicado em 6 dez 2020, 05h00
 (Tiago Araujo / Shutterstock/Você S/A)
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Robôs substituem trabalhadores todos os dias, você sabe. Em algumas áreas, principalmente na indústria, isso acontece há décadas. Mas os humanos ganharam pontos na disputa por empregos. Desde 2017, o Walmart usa robôs para escanear as prateleiras das lojas e identificar quais produtos precisam ser reabastecidos. A tecnologia já era usada em 500 unidades, e a empresa planejava ampliar para 1.000 – demitindo gente no meio do processo.

É aí que vem a reviravolta: no mês passado, o Walmart decidiu interromper o uso das máquinas porque os humanos eram mais ágeis. Com  o aumento das compras online, as equipes estão circulando mais pelos corredores para atender aos pedidos e identificam mais rápido o que está faltando.

Mas, enquanto uns abandonam os robôs, outros começam a adotá-los em áreas que já foram tidas como protegidas desse perigo. O portal de notícias G1 usou inteligência artificial na cobertura das eleições municipais. A tecnologia escreveu os textos sobre os candidatos eleitos e informações do pleito; os jornalistas só precisavam revisar e incluir informações extras. O portal UOL também usou uma tecnologia parecida e chegou a publicar 10 mil textos automatizados só no primeiro turno. Os “robôs-jornalistas” já existem há uns três anos, mas só agora chegaram ao Brasil.

Não se preocupe: a Você S/A continua sendo escrita por jornalistas de carne e osso.

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