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Futuros americanos se firmam no azul após rali tech. Ibovespa caminha para semana de perdas

Otimismo com setor de tecnologia carrega Wall Street, mas, por aqui, sentimento é de correção de expectativas. Entenda.

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 19 jan 2024, 08h05 - Publicado em 19 jan 2024, 08h04

Bom dia!

O #sextou parece estar garantido, ao menos em Wall Street. Lá, os futuros americanos apontam para cima no último pregão da semana, após uma alta substancial causada pela euforia com o setor tech em 2024 – cortesia das projeções da TSMC, a maior produtora de chips do mundo e principal fornecedora da Apple e Nvidia, que vê o ano com otimismo. Com isso, o Nasdaq, índice que concentra as ações de tecnologia de NY, fechou na máxima histórica.

O bom humor foi tão grande que contagiou o outro lado do oceano: nesta manhã, as ações europeias sobem, com destaque justamente para o segmento tech.

Por aqui, porém, a coisa é mais complicada. O Ibovespa caminha para fechar a semana com queda forte no período, após três pregões seguidos no vermelho. Nesta sexta-feira, a agenda segue esvaziada: o destaque fica para a divulgação do IBC-Br, o indicador de atividade econômica do Banco Central que é considerado uma espécie de “prévia do PIB”. Espera-se uma estabilidade nesse dado. Só que não é ele que vem preocupando a Faria Lima.

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Janeiro tem sido marcado por uma espécie de correção de expectativas e de humor na bolsa por aqui, isso após uma reta final eufórica de 2023. O Ibov, vale lembrar, terminou o ano no maior patamar nominal da história, muito por causa do otimismo com os juros americanos e com a economia brasileira como um todo. Agora, investidores se questionam se não exageraram na dose de bom humor.

Isso acontece também, inclusive, no próprio EUA. Ultimamente, dirigentes do Fed vem sendo cada vez mais claros de que os juros vão começar a cair por lá sim, mas talvez não tão cedo como o mercado espera (a aposta majoritária ainda é em um corte em março). Hoje, mais dois deles participam de eventos – Michael Barr, às 15h, e Mary Daly, às 18h15 – e o mercado ouvirá o que eles têm a dizer sobre a política monetária do BC americano, bem como acompanhará a divulgação de dados sobre o sentimento do consumidor americano e dos balanços de diversos bancos regionais (que, há quase um ano, causaram uma certa turbulência no mercado – relembre aqui).

A ver o que mais a sexta-feira traz para a reta final dessa semana volátil.

Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta
(VCSA/Você S/A)

S&P 500: 0,38%

Nasdaq: 0,70%

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Dow Jones: 0,70%

*às 7h55

Agenda

9h – IBC-Br de novembro
15h – Michael Barr, do Fed, discursa em evento
18h15 – Mary Daly, do Fed, discursa em evento

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Europa

                                    • Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,26%
                                    • Londres (FTSE 100): 0,43%
                                    • Frankfurt (Dax): 0,19%
                                    • Paris (CAC): 0,19%

                                    *às 7h57

                                    Fechamento na Ásia

                                        • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,15%
                                        • Hong Kong (Hang Seng): -0,54%
                                        • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,40%

                                        Commodities

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                                                                                          • Brent*: 0,44%, a US$ 79,45
                                                                                          • Minério de ferro: 2,63%, cotado a US$ 134,52 por tonelada na bolsa de Dalian (China)

                                                                                          *às 7h44

                                                                                          Vale a pena ler: 

                                                                                           De olho na segunda parte da reforma tributária

                                                                                          A próxima etapa da reforma definirá novas regras para o Imposto de Renda – algumas delas com impacto direto para quem investe. Veja quais propostas estão na mesa aqui, na VC S/A.

                                                                                          Publicidade