Suécia obriga homens a tirar 90 dias de licença-paternidade
Medida visa a igualdade de gênero e maior equilíbrio das tarefas entre os pais
São Paulo — Enquanto no Brasil, os pais — homens — têm direito a apenas 20 dias de licença paternidade remunerada, a Suécia é conhecida por estar sempre à frente quando o assunto é licença-parental. O país foi o primeiro do mundo a aprovar a lei da licença-paternidade e maternidade remunerada, em 1974, que dava aos pais o direito de se afastar do trabalho, juntos, por até seis meses. Separadamente, eles têm direito a até um ano de licença.
Em junho do ano passado, o país já havia aprovado aumento de 30 dias na licença paternidade. Por lá, os homens têm direito a três meses de licença remunerada – 90% dos homens com filhos utilizam o benefício no país. Os dias de afastamento podem ser usados até a criança completar 8 anos e são acumulados para cada filho que nasce ou é adotado. Não à toa, o país é considerado um dos mais igualitários em questões de gênero pelo Fórum Econômico Mundial.
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Agora, para não deixar que os homens transfiram seus dias para as mulheres, a Suécia os obriga a dedicar 90 dias exclusivamente ao bebê. Tudo em busca da total igualdade de gênero.