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10 coisas que você precisa saber se quiser trabalhar na Sephora

Com 23 estabelecimentos próprios e 11 quiosques, a empresa pretende crescer ainda mais no Brasil

Por Tamires Vitorio
Atualizado em 23 dez 2019, 12h28 - Publicado em 21 mar 2018, 10h00

Quem chega ao escritório da Sephora, em São Paulo, depara com uma pequena, mas glamourosa recepção  nas cores preto, branco e vermelho. A rede de cosméticos multimarcas, pertencente ao grupo LVMH (dono de Givenchy, Dior e Louis Vuitton), desembarcou no Brasil há cinco anos.

Da primeira loja inaugurada no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, hoje são 23 estabelecimentos próprios, além de 11 quiosques, espalhados por 11 estados. No mundo, a multinacional francesa, que faturou mais de 6 bilhões de dólares em 2017, está presente em 33 países. Em plena expansão, a meta é aumentar as unidades também no Brasil. Ao todo, 650 funcionários integram o quadro da Sephora: 130 deles  estão no escritório, dos quais 15% atuam em merchandising, uma das áreas estratégicas da companhia. Em cada uma das lojas, são, em média, 20 empregados CLT

1. Proibido perguntar
Desde 2014, questões pessoais foram abolidas do processo seletivo. Os entrevistadores não indagam, por exemplo, se o candidato pretende ter filhos, se namora ou qual sua idade.

2. Abaixo do mercado
Ex-funcionários relatam no site Love Mondays que os salários ficam abaixo do mercado. A companhia segue uma estratégia. “Para áreas-chave, como merchandising, pagamos a mediana. Para outras, remuneramos entre o valor mínimo e a mediana. Para quem tem alto desempenho, pagamos da mediana à máxima de mercado”, diz Silene Rodrigues, líder de RH para a América Latina.

3.  Com um mapa
A empresa criou um mapa das possibilidades e oportunidades de carreira para guiar a decisão dos funcionários. “O fundamental é saber onde se quer estar em até cinco anos, para então identificar quais são as posições intermediárias e as ações de desenvolvimentos necessárias”, diz Silene.

4. Transitando entre marcas
É possível se movimentar entre as empresas do grupo, dentro e fora do Brasil. No ano passado, três brasileiros foram expatriados. Segundo Silene, as vagas “não são comunicadas internamente e as ações de expatriação e mudança
acontecem no boca a boca do RH”.

5. Vamos conversar
De setembro a março, os empregados passam por uma avaliação formal. Fora desse período, as conversas entre líderes e liderados são incentivadas. “A pergunta mais importante nesses momentos é: ‘O que eu posso fazer para você?’”, diz Silene.

6. Pouco, mas bom
A Universidade Corporativa oferece 20 cursos, tanto presenciais quanto virtuais. O pessoal do escritório aprende sobre gestão de tempo, liderança e coaching. O das lojas tem aulas básicas sobre maquiagem. Em 2017, 25% dos funcionários fizeram cerca de 4 700 horas de treinamento. 

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7. O estresse de cada dia
As metas de quem trabalha nas lojas e no escritório são difíceis de serem alcançadas e a cobrança é excessiva, segundo usuários do Love Mondays.

8. Flexibilidade
Marcar reunião à tarde na sexta-feira é proibido, uma vez que o expediente termina às 14 horas no escritório. O pessoal do administrativo tem horário flexível e o home office é incentivado.

9. Mulheres no poder
As mulheres representam 74% do quadro geral de empregados, sendo 45% do total de diretores. No Brasil, a CEO é Flavia Bittencourt.

10. Mimos
Os funcionários têm desconto de 40% para comprar produtos da marca Sephora e 20% para as demais. Em datas comemorativas, como Natal, o desconto para outras marcas chega a 30%.

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