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O que grandes executivos pensam sobre a crise política

Pesquisa ouve diretores de empresas sobre as possíveis soluções para a retomada econômica no país

Por Por Redação Você S/A
Atualizado em 17 dez 2019, 15h21 - Publicado em 16 Maio 2016, 09h36

São Paulo – Nos últimos tempos, a situação política no Brasil não está nada fácil de entender ou de acompanhar. Então, o que esperar após a maré abaixar e os ânimos se acalmarem? Como o país pode voltar a crescer economicamente? Uma pesquisa realizada com o mailing de clientes da empresa de recrutamento Talenses, de São Paulo, buscou entender a opinião de executivos em relação às possíveis soluções para a crise pela qual o Brasil está passando hoje. 

Os números refletem o que 105 profissionais de nível de diretoria consideram o melhor caminho para a recuperação econômica do país. Mais da metade dos entrevistados (53,3%) respondeu que a melhor solução seria o impeachment da presidente Dilma Rousseff e Michel Temer, seu vice, assumir a presidência. Tal cenário tem se tornado cada vez mais concreto após a última quinta-feira, 12, quando o Senado brasileiro decidiu aprovar a instauração do processo de afastamento de Dilma. A presidente teve que se afastar do cargo por 180 dias, período no qual Michel Temer será o presidente em exercício.

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Entretanto, boa parte dos respondentes (32,3%) acredita que a melhor resposta está na cassação da chapa de Dilma e Temer, com a convocação de eleições presidenciais no final de 2016. Oito dos entrevistados (7,6% do total) disseram que a manutenção do governo Dilma e novas eleições em 2018 seriam a solução mais plausível para o momento. Já para 4,76% dos executivos, a solução se encontra em uma mudança do atual sistema de governo para o parlamentarismo.

De acordo com Luiz Valente, diretor da Talenses, os motivos que levaram a tais resultados variam desde uma necessidade de escolha do caminho ‘mais fácil’ para a mudança no cenário econômico, até a credibilidade de alguns nomes da equipe de ministros do governo Temer, caso de Henrique Meirelles, novo ministro da Fazenda. De uma forma ou de outra, segundo Luiz, algo é certo: “90% dos entrevistados acreditam que a melhor solução é a mudança imediata no cenário político”.

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