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Jogos de fuga são a nova tendência para treinamentos corporativos

Não resta dúvida de que os jogos são divertidos, mas é preciso tomar alguns cuidados para que também sejam eficientes

Por Por Vanessa Vieira
Atualizado em 17 dez 2019, 15h18 - Publicado em 9 jan 2017, 13h24

De tempos em tempos, surgem alguns modismos na área de treinamentos corporativos. Uma das últimas novidades são os jogos de fuga, em que um grupo precisa desvendar um mistério ou solucionar um problema para conseguir escapar de um ambiente temático. 

Para ter uma ideia do sucesso desse filão, só na capital paulista já há dez estabelecimentos com essa proposta. Inaugurada em abril, uma das mais novas casas é o Escape Hotel. O local oferece três opções de jogos – Cena do Crime, Loira do Banheiro e O Templo. 

Além de uma opção de entretenimento, espaços como esses vêm sendo usados por algumas companhias para recrutamento e treinamento dos funcionários. “A atividade fortalece o trabalho em equipe, a criatividade e a entrega de resultados sob pressão, já que há uma contagem regressiva e o grupo deve completar a missão em uma hora”, diz Patrícia Estéfano, proprietária do Escape Hotel, que conta com salas de monitoramento de onde os profissionais de RH podem acompanhar as imagens dos ambientes onde acontecem os jogos.

Se solicitado, o espaço também oferece o serviço de debriefing, feito por uma consultoria parceira, que, após a atividade, faz a amarração entre o que aconteceu durante a brincadeira e os conteúdos que a empresa pretendia trabalhar. Esse cuidado, aliás, é crucial para que a ação não seja inócua – quem participa deve ver um paralelo claro entre o jogo, seu trabalho e os objetivos que a empresa quer alcançar. Senão a atividade fica fadada a ser substituída pela moda da próxima estação.

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Esta matéria foi publicada originalmente na edição 222 da revista Você S/A e pode conter informações desatualizadas

Você S/A | Edição 222 | Novembro de 2016 

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