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Inovações elevam as vantagens de fazer carreira no mercado financeiro

A consolidação das fintechs no Brasil abre portas para quem está no mercado financeiro e gosta de tecnologia

Por Por Elisa Tozzi
Atualizado em 17 dez 2019, 15h19 - Publicado em 13 out 2016, 08h00

Embora os salários não tenham tido grandes reajustes, as empresas precisam de pessoas que estejam dispostas a colocar a mão na massa nestes tempos de crise. Por isso muitos setores da economia continuam contratando e oferecendo boas chances de desenvolvimento. Um levantamento realizado com base no Guia Salarial 2017 da Robert Half, consultoria de recrutamento com sede em São Paulo, e divulgado com exclusividade pela Você S/A, mostra quais posições são essas.  A seguir, você confere o terceiro dos oito setores avaliados com carreiras em alta

3. Mercado Financeiro

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Inovação constante 

A palavra que define o mercado financeiro nos últimos anos é inovação. Embora seja um setor altamente regulado, a área passa por transformações importantes, como dar aos clientes a possibilidade de acessar o banco de qualquer lugar – seja pelo computador ou celular. E foi nesse nicho que surgiram as fintechs, empresas de tecnologia voltadas para o setor bancário que diminuem a burocracia das transações financeiras e dão mais autonomia para os correntistas, como o Nubank, uma das primeiras empresas do tipo a chegar ao país. 

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De acordo com um levantamento do FintechLab, hub de inovação da Clay Innovation, consultoria de inovação, divulgado em abril de 2016, existem 130 startups desse tipo no país. Essa onda abre portas. “Profissionais ligados a inovação, interessados por aplicativos e que preferem trabalhar em ambientes informais têm oportunidades”, diz Ana Carla Guimarães, diretora de serviços financeiros da Robert Half. Há demanda, principalmente, para as áreas regulatória e de riscos, já que as startups precisam se adequar às normas do Banco Central e se mostrar confiáveis aos correntistas. 

Os candidatos mais disputados nos processos seletivos de mercado financeiro – e não só para as fintechs – são os que não pararam de se aperfeiçoar. “Não pode achar que, por estarmos em um momento economicamente ruim, não precisa fazer cursos e acompanhar as inovações”, dia Ana Carla. Destaca-se quem mantém o currículo atualizado e aqueles que, na hora da entrevista, contam experiências relevantes do passado e sabem o que esperam do futuro. 

Competências essenciais

• Postura de dono 

• Afinidade com tecnologia  

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• Bom nível de inglês  

• Estar atualizado 

Onde há vagas

• Fintechs 

• Meios de pagamento 

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• Reestruturação de crédito 

• Fundos de private equity

Salários em alta

Associado (crédito e risco) = alta de 9,8%

2016: de 12 500 a 18 000 reais

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2017: de 13 500 a 20 000 reais

Analista (finanças) = alta de 10,0%

 2016: de 4 000 a 11 000 reais

 2017: de 5 500 a 11 500 reais

VP ou Gerente (auditoria) = alta de 6,8%

2016: de 15 000 a 22 000 reais

2017: de 15 500 a 24 500 reais

Esta matéria foi publicada originalmente na reportagem de capa edição 218 da revista Você S/A

Você S/A | Edição 218 | Setembro de 2016 

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