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Falta de inteligência emocional atrapalha a carreira

Não adianta ficar descontrolado nem soltar os cachorros nos colegas de trabalho diante das contrariedades do dia a dia no escritório — elas são parte do jogo

Por Célia Leão
Atualizado em 17 dez 2019, 15h28 - Publicado em 18 dez 2014, 18h25

Na década de 90, o assunto inteligência emocional ganhou os holofotes com o sucesso do livro de mesmo nome do escritor americano Daniel Goleman. Segundo o autor, a inteligência emocional influencia enormemente o sucesso conquistado ou não ao longo da vida. 

No dia a dia no escritório, grande parte das atividades que realizamos pressupõe se relacionar com as pessoas­. Sejam elas clientes, o chefe, nossos colegas de trabalho ou fornecedores. Naturalmente, o profissional que desenvolve algumas habilidades de relacionamento tem mais chance de obter sucesso com mais facilidade em suas interações.

Empatia, gentileza, autoconhecimento e controle das emoções são itens imprescindíveis, de acordo com Goleman, para navegar no complicado mar de interesses que existe dentro das empresas.

E, cá entre nós, aquele que traz esses atributos desenvolvidos faz, seguramente, com que portas lhes sejam abertas com mais facilidade e sabe fazer-se mais bem-vindo sempre. 

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Podemos definir ira como a raiva incontrolável que se tem de alguém ou de alguma coisa, quase sempre seguida do desejo de vingança. A ira está listada como um dos sete pecados capitais.

A religião a condena, o bom senso também não a aprova e, em sua vida profissional, esse é um dos pecados que farão com que as coisas sempre sejam mais difíceis para você. A raiva desmedida colabora imensamente para sua estagnação na carreira.

Tente não levar as pequenas contrariedades para o lado pessoal. Afinal, elas estão no caminho de todos nós e são parte de nosso cotidiano na empresa. 

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Se um colega o contrariou na reunião, foi porque ele talvez não concordasse com a solução que você propôs para a empresa — nada a ver com você como pessoa.

Não se enerve nem perca o controle quando perceber que um membro da equipe roubou uma ideia que era sua. Você é competente, criativo, e aquele que rouba sua ideia genial não vai conseguir fazer isso ad eternum. A mentira sempre tem perna curta e, mais cedo ou mais tarde, o impostor será desmascarado. Você, por outro lado, seguirá tendo boas ideias e terá sua competência reconhecida.

Perde a razão quem grita primeiro porque, além de deselegante, o destempero denota falta de argumentos — e só não os têm aqueles que também não têm a razão a seu lado. 

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