Facebook estende licença-parental de 4 meses a todos os funcionários

SÃO PAULO – Na semana passada, a diretora de recursos humanos do Facebook anunciou que todos os funcionários da empresa, independente de gênero, orientação sexual ou do país em que trabalham, terão direito à licença-parental remunerada de quatro meses que podem ser tiradas em até um ano depois do nascimento do bebê – ou adoção. Pais e mães que tiverem filhos a partir de 1º de janeiro de 2016,já poderão tirar a licença automaticamente. Quem teve ou adotou um filho em 2015, deve solicitar o benefício.

“Nós queremos estar lá para os nossos funcionários em todos os estágios de suas vidas e, em particular, queremos ser um bom lugar para famílias trabalharem”, escreveu em sua página no Facebook, Lori Matloff Goller, diretora de recursos humanos do Facebook. 

O anúncio foi feito uma semana dpeois que o CEO da empresa, Mark Zuckerber, declarer que vai tirar dois meses de licença para cuidar de sua filha Max, que nasceu ontem. 

Até então, apenas os funcionários que trabalhavam nos Estados Unidos tinham direito à licença. O que já era um feito e tanto. Lá, segundo a legislação, as mulheres têm direito a 12 semanas de licença não remunerada. Aos homens, cabia solicitar o período de férias. 

Leia mais

+ Precisamos de mais projetos de mentoria para mulheres

+ Equidade de gênero no mercado de trabalho vai demorar 80 anos, indica estudo

+ Mulheres no mercado de trabalho: pequenas mudanças, grandes avanços

Nos outros países em que o Facebook tem escritórios, a regra era seguir a lei local. No Brasil, por exemplo, as mulheres têm direito à licença-maternidade de quatro meses e os pais a 5 dias consecutivos após o nascimento do bebê. Existem ao menos três projetos de lei para aumentar a licença-paternidade, mas nenhum deles menciona mais que um mês de licença.