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Ensaio mostra a rotina de pais suecos que tiraram um ano de licença paternidade

Na Suécia as mães e pais podem dividir o tempo de licença, que é de 480 dias, no qual cada um é obrigado a tirar pelo menos 60 dias de folga

Por Luciana Lima
Atualizado em 17 dez 2019, 15h25 - Publicado em 4 dez 2015, 08h00

A maternidade é uma das principais causas da saída da mulher do mercado de trabalho. Segundo uma pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento de São Paulo, feita com 1.775 companhias de 13 países, em 85% das empresas brasileiras, metade das mulheres deixa o emprego após o nascimento do filho.

E, embora exista um aumento da participação dos homens na divisão das tarefas domésticas, a lei brasileira ainda reforça a ideia de que a mãe é a única responsável por criar os filhos. Legalmente os pais têm direito a apenas 5 dias de folga, enquanto as mães podem tirar até 4 meses de licença.

Na Suécia, entretanto, as mães e pais podem dividir o tempo de licença, que é de 480 dias, no qual cada um é obrigado a tirar pelo menos 60 dias de folga,  mas podem partilhar o restante como quiserem. Mesmo assim, apenas 12% dos homens compartilham a totalidade da licença com as esposas.

Para entender o motivo pelo qual esses pais optaram por se dedicar integralmente à família, o fotógrafo  Johan Bävman, decidiu registrar a rotina de homens que passaram um ano ao lado dos filhos.

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A série chamada “Swedish Dads” (Pais Suecos), mostra a rotina e situações por vezes engraçadas na vida desses pais, porém, sobretudo compartilha as lições que eles aprenderam durante esse período.

Confira algumas imagens:

Urban North, 32, consultor de infraestrutura: “Minha mulher e eu tentamos ser o mais iguais possível em nossa vida diária.”

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Samad Kohigoltapeh, 32, engenheiro civil: “Acho que é importante para os filhos terem a presença do pai desde cedo em suas vidas.”

Martin Gagner, 35, administrador: “Sinto culpa por não ter ficado em casa com a Matilda (primeira filha) tanto quanto agora com o Valdemar (caçula). Tenho medo que isso enfraqueça nossa relação no futuro.”

Ola Larsson, 41, comprador: “É uma verdadeira dádiva poder criar laços emocionais tão fortes com os filhos.”

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