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Empregos fora do eixo Rio-São Paulo

A dificuldade de encontrar emprego no eixo Rio-São Paulo faz os profissionais procurarem trabalho em outros locais do país. Veja as áreas mais demandadas

Por Por Michele Loureiro
Atualizado em 17 dez 2019, 15h22 - Publicado em 8 abr 2016, 08h06

Por conta da crise e da dificuldade de encontrar emprego no eixo Rio-São Paulo, muitos profissionais estão dispostos a trabalhar em outros locais do país. Consultamos consultores para analisar quais regiões e áreas são as mais demandadas.

As regiões Norte e Nordeste estão demandando a maior parte dos profissionais da área industrial neste momento. “A maioria das vagas são para as áreas de produção, mecânica e manutenção”, diz Rodrigo Maranini, gerente das divisões de Engenharia e Logística e TI da Talenses no Rio de Janeiro. A Vale, por exemplo, vai gerar, no segundo semestre, 2 600 empregos em Canaã dos Carajás, no Pará, com o do projeto Ferro Carajpas S11D (foto).

A área comercial em grandes grupos de varejo e de bens de consumo do Norte e Nordeste também pode ser uma oportunidade. “Muitos grupos estão em expansão e precisam de profissionais mais experientes para auxiliar nesse processo”, diz. 

Para Raphael Falcão, diretor da Hays, também há um aquecimento em áreas que que geram maior eficiência interna para as empresas. “Notamos uma concentração de demanda em posições nas áreas de logística e suprimentos, contratos, financeira com foco em renegociação de dívidas e controle de gastos, tecnologia da informação e recursos humanos”, diz. “Há muitas oportunidades em Campinas e no interior de São Paulo.”

 Além disso, Rafael destaca que existem polos com demandas peculiares, como por exemplo Santa Catarina, onde estão concentradas vagas em tecnologia ou partes do Nordeste, que têm atividades ligadas à geração de energia. “Isso significa que alguns mercados proporcionam oportunidades direcionadas para os perfis de determinados profissionais. O segredo é descobrir onde fica o polo da área de interesse do candidato”, diz. “O fato é que há dois ‘Brasis’ neste momento: o que demite e o que contrata”, afirma.

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