Dasa reproduz em seu quadro de colaboradores a diversidade do Brasil

Entre as iniciativas da maior rede de saúde integrada do país está a retirada da exigência de domínio de inglês para participar do programa de trainee

Por Abril Branded Content
4 nov 2022, 10h17

Antônio Vieira nasceu em Mombaça, uma cidade do Ceará que hoje tem 50 000 habitantes. Quando ele tinha 2 anos, a família se mudou para Piracicaba (SP). Com 13 anos, começou a trabalhar em uma quitanda cuja dona era sua vizinha. “Ela me ensinou a fazer todos os serviços, desde limpar o chão até atender clientes.”

Antônio Vieira, trainee da Dasa - — Antônio Vieira, trainee da Dasa – (Dasa/Divulgação)

Aos 18 anos, decidido a cursar administração de empresas, deixou seu posto na quitanda para se tornar estagiário em uma escola de inglês. Começava, então, a trajetória que o levaria a se tornar, no início de 2022, trainee da Dasa. “A Dasa me proporcionou a oportunidade que eu queria para fazer uma transição para além da área de administração. A empresa é aberta para a aceleração de carreira. E seus gestores têm consciência de que precisamos dialogar com transparência a fim de alcançar a diversidade de fato.”

Antes de fazer parte da maior rede de saúde integrada do país, Vieira construiu uma carreira promissora. “Fui o primeiro da família a ter um diploma de bacharel”, ele celebra. Depois de passar por um banco e uma consultoria, ele ainda não estava satisfeito. “Queria encontrar uma empresa com propósito, que fosse realmente inclusiva”, relembra ele. Iniciada em 2021, essa busca por uma organização em que ele se sentisse acolhido acabou por levar o profissional para a Dasa.

Ação inclusiva

A Dasa procura reproduzir em seus quadros de colaboradores a diversidade do Brasil, para, dessa forma, levar para dentro da empresa a maior riqueza possível de valores e ideias. “Queremos promover o diálogo entre diferentes realidades, como pessoas com deficiência, de pretos e pardos, de idosos, de pessoas das mais variadas condições sociais”, afirma Fabio Rosé, diretor-geral de pessoas e cultura da Dasa. É uma maneira, também, de aproximar os 50 000 colaboradores da empresa dos 23 milhões de pessoas que ela atende todos os anos. “A representatividade ajuda a melhorar os nossos serviços, principalmente em cargos estratégicos. Ter mulheres em tecnologia e desenvolvimento de novos produtos, por exemplo, nos faz compreender quais são as dores das usuárias em relação a exames preventivos, como mamografias”, comenta Rosé.

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Fabio Rosé, diretor-geral de pessoas e cultura da Dasa - — Fabio Rosé, diretor-geral de pessoas e cultura da Dasa – (Dasa/Divulgação)

Venâncio Guimarães, diretor de produtos, pessoas e cultura da Dasa, lembra que, para os atuais colaboradores, de diferentes setores e níveis hierárquicos, a Dasa realiza ações em prol da diversidade e da inclusão, como treinamentos focados. Mas são os programas de estágio e trainee que aceleram o acesso à empresa, na mesma medida em que enriquecem a organização com o intercâmbio de pessoas dos mais variados perfis e níveis profissionais.

Foi pensando assim que, em 2021, a Dasa eliminou do processo o limite de idade e a exigência de inglês para trainees. “Os aprovados que não tenham conhecimento do idioma recebem curso pago. Além disso, durante a seleção não privilegiamos o status das instituições de ensino dos candidatos. É uma forma de valorizar habilidades mais valiosas para a empresa, como o talento e o pensamento crítico”, afirma Guimarães.

Podem participar dos programas de trainee estudantes e graduados de todo o Brasil, de qualquer curso de licenciatura ou bacharelado. O processo é realizado inteiramente online, o que facilita o acesso de pessoas de qualquer região do país, envolve testes de alinhamento cultural, comportamento e raciocínio lógico, assim como envio de vídeo de apresentação, dinâmicas em grupo e conversas com gestores e a alta direção.

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Área dedicada

O foco em diversidade é crucial para o futuro das companhias em geral, mas nem todas entendem como realizar a inclusão na prática. Foi o que mostrou, por exemplo, uma pesquisa da consultoria Deloitte,1 em que 41% das organizações brasileiras disseram ter indicadores e 35%, manter metas relacionadas à inclusão. Ainda assim, os entrevistados apontam que entraves culturais para desenvolver práticas de diversidade são mais relevantes do que os estruturais.

Ciente da importância de transformar a própria cultura corporativa, a Dasa tem priorizado as ações de diversidade e inclusão. E, a partir de 2019, a fim de consolidar esses esforços, passou a manter uma área dedicada ao tema que atua em cinco frentes: pessoas com deficiência, equidade de gênero, diversidade racial, diversidade LGBTQIAP+ e diversidade geracional. O programa atua alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 8, da Organização das Nações Unidas.2 Os ODS são uma agenda global composta por 17 aspectos considerados prioritários para garantir paz, prosperidade e cuidado com o meio ambiente. E o ODS 8 defende a promoção do crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos.

A estratégia de buscar ampliar a diversidade interna a partir dos programas de entrada na empresa tem apresentado resultados concretos. Por exemplo, quando o assunto é diversidade em termos de orientação sexual, apenas em 2021, a companhia contratou mais de 30 colaboradores trans. “Também dobramos a contratação de mulheres de um ano para o outro. No programa de 2022, 56% dos selecionados se declararam pretos ou pardos”, afirma Rosé.

Para o executivo, os dados recentes indicam o sucesso da iniciativa. “Estamos formando novas lideranças com a cultura da empresa. Quando elas alcançarem postos de gestores, terão um olhar atento para a inclusão, de forma orgânica. Afinal, está nas mãos dos futuros líderes da Dasa perpetuar a cultura de diversidade.”

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