Curvas no caminho
A trajetória do esquiador profissional que se tornou empreendedor e headhunter
Entre 1989 e 1998, Marcelo Apovian, de 43 anos, foi esquiador profissional -participou de quatro Mundiais e de dois Jogos Olímpicos de Inverno. Mas, em 1998, depois de competir em sua segunda Olimpíada, resolveu parar. “O esporte é caro e não havia nenhum incentivo do país.”
A decisão coincidiu com um acidente pelo qual ele passaria logo depois. Durante as férias daquele ano, quando foi esquiar por diversão, fraturou a perna. O problema foi tão sério que demorou quase quatro anos para ser curado. “Paralelamente, eu fazia faculdade de marketing e já estava me preparando para a guinada.”
Marcelo trabalhou nessa área durante cinco anos e, depois, fez outras reviravoltas: abriu uma produtora de TV – que não deu certo – e se tornou headhunter. “O convite veio de uma conversa com o Paulo Pontes, presidente da Michael Page, que achou que eu tinha perfil para isso e tinha razão. Fiquei três anos na Michael Page e seis na Odgers Berndtson.”
Em 2016, Marcelo realizou mais uma mudança e uniu suas paixões. Agora é empreendedor e headhunter, pois trouxe para o Brasil a operação da consultoria de recrutamento Signium. Nas horas vagas, continua esquiando.
Esta matéria foi publicada originalmente na edição 223 da revista Você S/A e pode conter informações desatualizadas
Você S/A | Edição 223 | Dezembro de 2016