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Cochilo no trabalho? No Japão é permitido. Veja esta e outras notas

Um giro por cinco ações, de diferentes empresas, atualiza o que está acontecendo no mercado de trabalho ao redor do país

Por Redação VCSA
Atualizado em 19 dez 2019, 14h39 - Publicado em 16 set 2019, 14h26
Trabalhadores japoneses são os que menos dormem no mundo (Getty Images/VOCÊ S/A)
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No Japão, empresas estão incentivando os funcionários a tirar uma soneca na hora do almoço. O intuito é diminuir a quantidade de trabalhadores exaustos. Segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os japoneses têm a menor média de sono do mundo: 442 minutos por dia.

Em países como Grã-Bretanha, Espanha, Estados Unidos, China e França, a média supera 500 minutos. Para combater o cenário de esgotamento, em abril o governo japonês aprovou uma lei que limita a 45 horas mensais a quantidade de horas extras dos empregados. Em paralelo, as empresas vêm criando instalações para que os funcionários durmam durante os intervalos.


ISLÂNDIA

Em queda livre

Quando começou a operar, em 2012, a companhia aérea de baixo custo WOW Air era considerada a salvação da Islândia. Na época, o país ainda se recuperava da crise de 2008 e viu na enxurrada de turistas uma forma de movimentar a economia.

Além dos preços atraentes da empresa, o fato de a Islândia servir de locação para as gravações da popular série Game of Thrones ajudou a despertar o interesse de milhares de pessoas para o destino nórdico.

Uma das ilhas, com cerca de 350 000­ habitantes, chegou a receber 2,3 milhões de turistas em um ano, por exemplo. Porém, sete anos após o boom de hotéis, agências de turismo e outros negócios criados para atender essa demanda, a situação não está tão bem assim.

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No último ano, o turismo na região diminuiu em cerca de 16% e em março a WOW Air fechou as portas. A legião de demitidos depois de sua falência contribui para aumentar as estatísticas do país, que hoje tem cerca de ­4,7% de trabalhadores desempregados.


GLOBAL

Conhecimento que custa caro

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O alto custo da educação e as dificuldades financeiras são os principais entraves para que os trabalhadores brasileiros sem ensino superior consigam se capacitar.

Pelo menos é o que aponta um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG) em conjunto com a Harvard Business School.

O levantamento, divulgado em agosto, ouviu 11 000 trabalhadores de 11 países, como Alemanha, Brasil, China, Espanha e Estados Unidos.

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ZÂMBIA

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Colheita high-tech

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Agricultores da Zâmbia: startup lançou um aplicativo para monitorar doenças nas plantações | Foto: Getty Images

Responsável por 35% do PIB da Zâmbia, a agricultura é uma das atividades que mais impactam a economia do país africano.

De olho nessa importância, em 2018 a startup AgriPredict lançou uma plataforma que auxilia a identificar doenças nas plantações, além de monitorar padrões climáticos. O aplicativo foi disponibilizado para 22 000 agricultores em um projeto piloto finalizado em agosto deste ano.

Em entrevista à BBC, o fundador e CEO da empresa, Mwila Kangwa, afirmou que a ideia surgiu depois que dois desastres atingiram as colheitas do país em 2016: o verme do outono e a Tuta absoluta, praga conhecida por afetar plantações de tomate.


ESTADOS UNIDOS 

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Polêmica no MIT

O bilionário Jeffrey Epstein, condenado por tráfico sexual de menores em julho de 2019, continua causando problemas mesmo depois de ter sido encontrado morto em sua cela em agosto. Após esse episódio, veio a público que o empresário fez uma doação de 800 000 dólares ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), com a anuência do diretor da Instituição, Joi Ito.

O apoio de Epstein ao MIT virou um escândalo e muitos pediram que Ito fosse demitido. Ethan Zuckerman, diretor do Centro de Mídia do MIT, aliás, renunciou ao cargo em protesto.

Por outro lado, um grupo de alunos e professores do instituto divulgou uma carta de apoio ao diretor no fim do mês passado.

Para contornar a crise, Ito pediu desculpas publicamente e prometeu arrecadar um valor equivalente às doações de Epstein, o qual será revertido para organizações sem fins lucrativos.

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