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Busca por profissionais alinhados à cultura empresarial deve crescer em 2017

A previsão é que o mercado de trabalho procure, cada vez mais, por profissionais que possuam similaridade com a cultura da companhia

Por Por Luis Fernando Martins*
Atualizado em 17 dez 2019, 15h18 - Publicado em 14 fev 2017, 08h00

Muito se fala sobre as habilidades requeridas pelo mercado de trabalho, ano a ano, para que os profissionais se destaquem em suas áreas de atuação. Dentre elas, a versatilidade para se adaptar a novos direcionamentos, paciência, dinamismo, capacidade de leitura do cenário fora da companhia e foco em eficiência estão sempre no topo da lista, em especial em períodos em que a crise incentiva as empresas a reverem sua estratégia de negócios e custos prioritários.

Mas, quais são, de fato, as características que serão bem vistas em 2017? A previsão é que o mercado de trabalho procure, cada vez mais, por profissionais que possuam similaridade com a cultura da companhia. Hoje, é sempre importante considerar se o colaborador tem postura e ideais pessoais alinhados ao negócio do que avaliar somente a habilidade técnica.

Outras habilidades diferenciais que devem ganhar destaque, principalmente por 2017 ainda vivenciar uma economia instável, são a empatia e reconhecimento dos profissionais ao desenvolvimento propiciado pela empresa. O desenvolvimento, neste caso, não se refere somente à promoção de cargo ou salário, mas principalmente neste momento ao quanto a empresa está desenvolvendo os skills de seus profissionais. Por exemplo, pode ser que a companhia tenha paralisado temporariamente os aumentos salariais, mas ofereça auxílio em um curso de idiomas.

Também complementa esse perfil a característica de discrição, preparando o colaborador para que tenha maior foco em resultados. A postura com foco no trabalho, sem envolvimento em boatos ou holofotes em excesso sobre o colaborador, contribui para resultados mais coerentes e eficazes.

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E como as empresas devem agir para reter os melhores talentos? 

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Algumas das companhias têm se adaptado para oferecer oportunidades ao colaborador de se tornar especialista em determinado tema ou segmento. Em um período de recessão, em que organizações estão focadas em reduzir custos, essa é uma alternativa para manter o profissional motivado constantemente, selecionando alguns colaboradores para atuação em projetos específicos e relevantes para o negócio, por exemplo. 

Outra alternativa, que costuma ser reativada nestes períodos, é o processo de mentoring e coaching. A curto prazo, a solução pode não gerar grandes resultados, mas a médio e longo prazo o desenvolvimento proporcionado por um mentor leva o profissional a se aprofundar e se capacitar como gestor de uma área. 

As campanhas de incentivo também seguem como alternativas eficientes, especialmente em períodos sensíveis e de crise, principalmente aquelas que não visam premiação financeira ou tangível, mas sim comunicam os profissionais de destaque, ou valorizam posturas adequadas e alinhadas à cultura da companhia.

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* Este artigo é de autoria de Luis Fernando Martins, diretor da Hays Response, e não representa necessariamente a opinião da revista

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