Natal e Ano-Novo: Cerca de 110 mil vagas temporárias serão abertas para o fim do ano no comércio
Está chegando aquele momento do ano em que as lojas fervem. Se está procurando um trampo, olhos abertos.
ojas lotadas e sacolas cheias. Pois é, o ano já está acabando de novo, e chegou a hora de o comércio começar a procurar mais gente para atender a demanda por presentes.
Cerca de 110 mil vagas temporárias, informais, efetivas ou terceirizadas devem ser abertas no Brasil até o fim de 2024, segundo uma nova pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Só em São Paulo, devem ser 38.500 novas oportunidades, ou seja, 35% dessas vagas estarão concentradas no estado.
As funções mais procuradas são vendedores, ajudantes e cabeleireiros.
O crescimento na oferta de vagas temporárias é comum neste período. A demanda no comércio é muito superior a outros momentos do ano, e ajudam a aumentar o poder de compra das famílias e manter o aquecimento do setor até o início do próximo ano.
Com o mercado de trabalho aquecido como está – com as taxas de desemprego atingindo mínimas históricas – as contratações podem ser um desafio para os patrões. O desemprego caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto desde o início da pesquisa, em 2012. Salários maiores e expectativas de efetivação estão em jogo.
No ano passado, foram criadas 94.679 vagas no período final do ano.
E depois das festas?
Entre os empresários paulistas que pretendem abrir vagas, 54% quer contratar funcionários temporários. A média é de 1,8 colaboradores por empresa, e duração de 2,3 meses para os contratos.
Dessas contratações, 26% poderão se transformar em efetivas. Cuidado com as expectativas. 51% dos empregadores não têm planos de efetivar os contratados, e 23% ainda não sabe o que vai fazer.
Informalidade
A oferta de vagas informais também engorda neste período. 52% das contratações serão de trabalhadores sem carteira assinada, 45% serão registrados, e 20%, terceirizados.
Quase 100% das contratações serão em formato presencial – 93%, como é natural do setor.