Mais confiantes, empresas começam a retomar a busca por crédito
Seja para obter capital de giro, para antecipar vendas ou financiar um investimento, as organizações estão voltando a se movimentar
A demanda por crédito nos pequenos negócios dobrou em 2020. Segundo a oitava edição da pesquisa anual Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil, produzida pelo Sebrae no segundo semestre, em especial, passou de 18% para 38% a proporção de pequenos negócios que tentaram um empréstimo novo nos bancos.
Por outro lado, o aumento no total de crédito concedido, que saltou de 65 bilhões de reais no segundo trimestre de 2019 para 87 bilhões de reais no mesmo período de 2020, não foi acompanhado por um crescimento do número total de pequenos negócios tomadores de crédito, que se manteve estável.
Essa situação começou a mudar em 2021, com perspectivas de uma retomada acelerada no segundo semestre, apoiada pela manutenção da taxa básica de juros em níveis baixos.
“Boa parte do crédito concedido em 2020 foi utilizada para reforçar o fluxo de caixa e apoiar a sustentabilidade das empresas”, avalia Carlos Motta, vice-presidente de varejo do Banco do Brasil. “Neste ano, observamos um aumento da demanda pelo crédito direcionado à expansão dos negócios. Para as empresas que atendemos no varejo (que faturam até 30 milhões de reais), temos uma expectativa de aumento representativo de novos desembolsos.”
Apoio às empresas
O retorno da busca por crédito para crescimento pode se apoiar, ao menos em parte, em alternativas criadas pelo governo federal em 2020 e que se mostraram bem-sucedidas. O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), em especial, lançado em maio do ano passado, rendeu 37,5 bilhões de reais emprestados em 517 operações em 2020. Em junho deste ano, tornou-se permanente.
“Ficamos ao lado das pequenas e médias empresas neste momento tão difícil. Desembolsamos 7 bilhões de reais pelo Pronampe. No Programa Emergencial de Acesso a Crédito (BNDES/Peac Maquininhas), disponibilizamos 2,1 bilhões de reais do total de 3,1 bilhões de reais oferecidos no país”, explica Motta.
No Banco do Brasil, o acesso a crédito conta com diferenciais importantes, como o prazo para pagamento de até 36 meses, a carência de até seis meses e a praticidade no acesso e a combinação entre o contato digital e o atendimento personalizados dos gerentes – o cliente escolhe a melhor opção e envia para o especialista dentro do banco, que formaliza a operação e devolve para assinatura. Dos mais de 5 000 pontos de atendimento mantidos pela instituição, 1.690 contam com profissionais especializados em serviços para pessoas jurídicas.
Três possibilidades
O banco observa que, pelo volume de recebíveis que as empresas estão antecipando, o momento é de franca recuperação. “As organizações aumentaram o volume de negócios com a expectativa de investir em estoque e em maquinário. Para isso, estão buscando capital de giro e retomando os investimentos”, analisa Carlos Motta.
O Banco do Brasil fornece linhas de crédito para todas as demandas das empresas. Para obter capital de giro para pagamento de fornecedores, salários e impostos ou equilibrar fluxo de caixa, são nove opções.
Se o objetivo é antecipar vendas a prazo, com cartões de crédito, cheques e títulos, existem cinco alternativas. E mais oito programas são voltados a financiamentos para ampliar, reformar, comprar máquinas e equipamentos e modernizar a empresa.
Para saber mais, acesse https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/empresas/produtos-e-servicos/credito#/.