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Fraudadores do auxílio emergencial devem cair no filtro da Receita

Prejuízo dos demitidos do Itaú deve ser dobrado. Além de ficarem sem emprego, vão ter de devolver o dinheiro na declaração do Imposto de Renda.

Por Tássia Kastner
Atualizado em 18 mar 2021, 11h51 - Publicado em 8 mar 2021, 08h00
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 (Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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O Itaú demitiu 50 funcionários depois de descobrir que eles haviam pedido o auxílio emergencial do governo federal no ano passado. O benefício foi criado para pessoas desempregadas ou informais que tivessem ficado sem renda durante a primeira onda da pandemia – o que até então não era o caso deles, claro. O banco entendeu a prática como desvio de conduta.

Quase 70 milhões de brasileiros receberam o auxílio no ano passado, e as fraudes vão mais longe. O governo identificou mais de 600 mil servidores públicos que receberam o dinheiro de forma indevida.

Os demitidos do Itaú vão ter ainda mais um prejuízo. É que uma das coisas que melhor funcionam no Brasil é a declaração do Imposto de Renda, e o auxílio emergencial precisa entrar na prestação de contas à Receita deste ano. Mas não é só informar e tudo certo.

Quem teve renda superior a R$ 22.847,76 no ano passado, sem contar o próprio auxílio, vai ter que devolver o dinheiro da ajuda ao governo. Isso vai ser feito com um boleto emitido ao fim da declaração do IR, como se fosse um imposto a pagar. E omitir o auxílio na declaração não dá: o governo entregou à Receita a lista de quem recebeu a grana. Fuén.

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