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Amar? Nesta economia? Como a inflação diminuiu o ritmo dos dates

Inflação torna os solteiros mais seletivos na hora de marcar encontros.

Por Camila Barros
Atualizado em 26 ago 2022, 10h26 - Publicado em 12 ago 2022, 09h47
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 (Caroline Aranha/Fotos: Getty Images/VOCÊ S/A)
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Se a sua vida romântica deu uma esfriada nos últimos tempos, talvez o problema não seja você. O culpado da vez pode ser a inflação

Os preços saltaram ao redor do mundo. E, claro, o custo de vida mais alto afetou as decisões financeiras das pessoas. Para os solteiros, agora, um date ruim é mais do que só perda de tempo. É perda de (mais) dinheiro.

Nos EUA, 41% dos usuários do Hinge, um app de relacionamento, disseram estar mais preocupados com os gastos em encontros do que estavam há um ano. O receio é maior entre os jovens da geração Z. O OKCupid, outro aplicativo dessa seara, afirmou que 34% de seus 70 mil usuários acreditam que a inflação está afetando o desenrolar de suas vidas amorosas. 

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Consultada pela Bloomberg, a coach de encontros Amy Nobile disse que quem não desistiu completamente das aventuras românticas passou a maneirar nas gentilezas ao parceiro. Agora, a preferência é pela divisão 50/50 da conta. Para não paralisar a vida amorosa, a consultora recomenda programações mais baratas – piquenique no parque em vez de jantar em restaurante, por exemplo.

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A coisa não está fácil para os aspirantes à metade da laranja aqui no Brasil também. Ir para o date de Uber está 63% mais caro que há um ano. Tomar um sorvete enquanto conversa? +16%, em média. Se a ideia for quebrar o gelo com uma cervejinha, vai pesar mais 4,5%. O restaurante, 7,6%. 

Isso sem contar o custo de ficar apresentável: as roupas inflacionaram 18,3% no período. 

Juntando tudo, o nosso Índice Hipotético de Preços dos Dates calcula um aumento anual de 18,94% nos custos de tentar viver um romancinho. Desse jeito, melhor fazer à la Vinicius de Moraes: só ir se for pra ver uma estrela aparecer na manhã de um novo amor. 

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