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Magalu e o Fico de Guedes puxam alta de 2,48% no Ibovespa.

O balanço registrou prejuízo, mas elevou as ações da varejista em 7,85%. Lá fora, o S&P 500 finalmente bateu seu recorde histórico.

Por Luciana Lima
Atualizado em 19 ago 2020, 10h52 - Publicado em 18 ago 2020, 18h55
 (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
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Hoje, o gerente ficou maluco no Magazine Luiza: as ações da varejista fecharam o dia numa alta insana, de 7,85%. A disparada veio por conta da divulgação, ontem à noite, dos resultados da companhia. Segundo o balanço, a rede de lojas teve um prejuízo líquido de R$ 62,2 milhões entre abril e junho deste ano. Sim, você leu direito, o relatório apontou um prejuízo considerável do Magalu (no mesmo período do ano passado a empresa havia lucrado R$ 85,2 milhões).  

Porém, mesmo com a pior margem da história da empresa o relatório foi bem recebido pelo mercado. Afinal, em tempos de coronavírus a gente aprende a comemorar pequenas vitórias. E, no caso do Magazine Luiza, de que vitória estamos falando. Apesar do resultado negativo, o preju ficou abaixo das estimativas do mercado. A Bloomberg, por exemplo, previa um rombo bem maior, de R$ 127,8 milhões.

Outro dado animador foi o bom desempenho da varejista no comércio online. Além da estratégia de digitalização, com reforço no seu canal de marketplace, o auxílio emergencial de R$ 600 fez com que a companhia tivesse um trimestre de recorde em vendas. O volume bruto de mercadorias vendidas pelo Magazine Luiza durante abril e junho foi de R$ 8,6 bilhões, um salto de 49% sobre o mesmo período de 2019 (desse total, 78% vieram apenas do comércio eletrônico). Isso deixou comendo poeira concorrentes como B2W,  Centauro e Via Varejo. Esta última, aliás, conseguiu pegar carona na alta do Magazine Luiza e fechou o dia lá em cima (+7.24%)

A esperança na recuperação das varejistas, aliada com o “Dia do Fico” de Paulo Guedes, reverteu o cenário de tensão de ontem e fez a Ibovespa se recuperar da derrocada, fechando o dia em 102.065,35 pontos, alta de 2,48%. O dólar e a Petro acompanharam o clima de trégua. A moeda americana terminou o dia cotada em R$ 5,46 e a estatal teve alta de 2,49%.

O último destaque do dia fica por conta da Vale, que registrou uma alta de 2,11%. Além do clima mais ameno por aqui, a multinacional se beneficiou da alta do minério de ferro. A expectativa de que a demanda de aço pela China deve seguir forte nos próximos meses, compensando o cenário fraco do exterior, fizeram com que o mineral fosse comercializado no  porto chinês de Qingdao a US$ 128,57, um crescimento de 5,44%. 

Lá fora, o dia foi de oscilação para as bolsas americanas. Logo na abertura do pregão, o S&P 500 bateu o seu recorde intraday (ou seja, dentro de uma mesma sessão) com o qual vinha flertando há alguns dias. O principal índice das bolsas americanas rompeu o dia com 3.394,22 pontos, 0,7 acima do patamar histórico de 3.393,52 pontos, alcançado em 19 de fevereiro de 2020. 

Um dos responsáveis foram os dados da construção civil nos EUA, que teve alta de 22,6% nas vendas de imóveis, maior índice desde 2016, puxando os papéis das construtoras. Nisso, o S&P 500 subiu 0,23%. O Índice Nasdaq, das empresas de tecnologia, foi ainda melhor: 0,73%. Cortesia da Amazon, sempre ela, que fechou o dia em alta de 4,09% – o que não é novidade para a companhia de Jeff Bezos, porque lá, no que toca às subidas das ações, o gerente sempre fica louco.   

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Maiores altas

Magazine Luiza: + 7,85%

BTG Pactual: +8.34%

Gerdau: + 8,16%

Via Varejo: + 8,15%

MRV Engenheria: + 7,8%

Maiores baixas

Taesa: – 0,97%

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Weg: – 0,40%

JBS: -0,13%

Multiplan: – 0,04%

Petróleo

WTI: estável, a US$ 42,89

Brent: -0.73%, a US$ 45,04

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