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Ibovespa volta a desabar e aciona circuit breaker pela 5ª vez em março

O Ibovespa registrou queda de 12,53%, a 72.321,99 pontos, antes de acionar o mecanismo de circuit breaker, o quinto já registrado em março

Por Paula Arend Laier – Repórter da Reuters - São Paulo
Atualizado em 17 out 2024, 11h50 - Publicado em 16 mar 2020, 11h33
 (Photo by Jamie Street/Unsplash)
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A bolsa paulista começou a semana com fortes perdas e precisou acionar o mecanismo de circuit breaker antes da primeira meia hora de pregão, mesmo após medidas de bancos centrais para frear os efeitos nocivos da pandemia do novo coronavírus nas economias, com agentes céticos sobre a eficácia dessas ações.

O Ibovespa registrou queda de 12,53%, a 72.321,99 pontos, antes de acionar o mecanismo de circuit breaker, o quinto já registrado em março. As negociações serão retomadas a partir das 10h55. O volume financeiro até o momento na bolsa somava R$ 1,39 bilhão.

A segunda-feira também é marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações na bolsa paulista.

Na sexta-feira, o Ibovespa à vista fechou em alta de 13,91%, em dia de recuperação global dos mercados.

O Federal Reserve e outros bancos centrais globais agiram agressivamente no domingo, com a autoridade monetária norte-americana cortando os juros para perto de zero, prometendo centenas de bilhões de dólares em compras de ativos e oferta de financiamento barato em dólar.

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Em nota a clientes, o Credit Suisse destacou que esses estímulos emergenciais são medidas fortes, que fazem sentido dada a rápida deterioração econômica como consequência do surto do Covid-19, mas que, mesmo com todas essas iniciativas, o mercado parece estar mais cético e negativo.

O mercado parece estar “preocupado que essas medidas não serão suficientes pra conter o real impacto econômico causado pelo coronavírus, o que pode indicar o inicio de uma semana ainda bem volátil”, afirmou o Credit Suisse em nota a clientes enviada pela corretora do banco.

Bolsas nomundo

No exterior, o futuro do norte-americano S&P 500 perdia 4,78%, enquanto, em Londres, o FTSE 100 recuava mais de 7%. Os preços do petróleo também voltaram a desabar, com o Brent caindo 11%.

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“As sequelas do Covid-19 já se fazem presentes na economia global e devem se ampliar ainda mais nas economias da Zona do Euro, EUA e aqui no Brasil, com risco de estarmos próximos de uma recessão global”, destacou a equipe da Mirae Asset, em relatório a clientes.

Entre as ações do Ibovespa, as companhias aéreas estavam entre as mais afetadas, devido ao efeito da pandemia no setor de viagens, além da alta do dólar, com Azul em baixa de 27,56% e Gol perdendo 23,46%, antes do circuit breaker paralisar as negociações. A Azul divulgou medidas para limitar o impacto do vírus.

 

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