Consórcios ganham espaço entre os investidores
Seja para comprar imóveis e veículos ou para contratar serviços especializados, o produto representa uma alternativa sem juros, sem entrada e sem burocracia
De janeiro a setembro deste ano, o setor de consórcios brasileiro cresceu 13,9% em crédito. Alcançou 9,12 milhões de participantes ativos, o que significa que, ao longo do período, quase 3 milhões de novos clientes firmaram contratos, o equivalente à população de uma metrópole do porte de Salvador (BA).
Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), que já havia identificado, em 2021, um crescimento de 14,6% em relação ao ano anterior, quando ocorreram novos 3 milhões de adesões, com média mensal de vendas de 288 670 cotas, entre consórcio de carros e consórcio de imóveis.
O que explica tamanho sucesso? Uma das respostas está na confiabilidade do produto: os consórcios são tradicionais – surgiram em 1962, o que significa que estão completando 60 anos de história no país. Além disso, o acesso a eles é simplificado: não demanda entrada, nem burocracia, nem cobra juros.
“Basta ter em mãos o valor das parcelas mensais. É uma ferramenta de planejamento financeiro poderosa para pessoas físicas e jurídicas”, explica Luis Toscano, vice-presidente de vendas e marketing da Embracon, empresa criada em 1988 que, desde então, já entregou mais de 500 000 bens. E, entre janeiro e setembro de 2022, cresceu 29%. Está entre as cinco administradoras de consórcio do Brasil que mais contemplam clientes – são quase 2 000 por mês.
Múltiplos usos
Com o consórcio, um investidor pode adquirir imóveis, alugá-los e reaplicar os recebíveis em novas cotas. “Ao ser contemplado, ele pode ajustar o valor pretendido, de acordo com o bem que encontrou, sem precisar renegociar contratos”, explica Toscano. Mais ainda: caso encontre uma oportunidade de aquisição e tenha fundos para finalizá-la, pode comprar primeiro e pedir reembolso depois de ver sua cota ser selecionada nos sorteios.
Empresas de grande porte utilizam essa alternativa para adquirir terrenos e construir novas instalações, de fábricas a estacionamentos para veículos e máquinas – que, aliás, também podem ser adquiridos por consórcio, sendo uma forma de planejar a renovação da frota com antecedência e condições favoráveis de pagamento. É comum que supermercados utilizem essa estratégia quando decidem expandir a rede.
Outra possibilidade, especialmente para pequenas e médias empresas, é utilizar os consórcios de serviços, que a Embracon passou a disponibilizar em 2018, para contratar fornecedores temporários. “O empreendedor pode pagar um contrato para reforçar mídias digitais ou contratar uma consultoria para rever processos internos utilizando essa alternativa”, diz o vice-presidente de vendas e marketing. “Ele paga parcelas amigáveis, o que evita que se descapitalize. Quando ele é sorteado, pagamos diretamente ao fornecedor.”
Experiência digital
A jornada do cliente também é facilitada na Embracon, que não utiliza mais papel em nenhum processo. “Para finalizar a aquisição de um veículo, ele faz a vistoria tirando fotos de onde estiver. Para a compra de imóveis, somos a única administradora do Brasil que oferece cartório digital, que reduz de 30 para, no máximo, dois dias o processo de transferência e registro”, relata Toscano.
A plataforma também facilita o acompanhamento do pagamento das cotas e da realização de sorteios (nas assembleias mensais). Todas as informações ficam disponíveis, com segurança, na tela do smartphone do investidor ou do empreendedor.
Para saber mais sobre a Embracon, acesse www.embracon.com.br.