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Choppinho, cigarro e sobremesa: o que fica de fora do cartão corporativo?

A próxima rodada (não) é na conta da firma. Pesquisa da Paytrack, plataforma de gestão de gastos, mostra quais palavras foram as mais bloqueadas nos extratos das empresas. Spoiler: bebida alcoólica lidera o ranking das proibições.

Por Sofia Kercher
6 ago 2024, 08h00
Homem pagando sua cerveja no bar com o cartão por aproximação.
 (andresr/Getty Images)
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O

 

que é indispensável para a realização do seu trabalho? Ao que indica uma nova pesquisa, há uma disritmia entre a opinião dos colaboradores e de suas firmas.

Um levantamento feito com mais de 20 mil empresas pela Paytrack, plataforma de gestão de despesas e viagens corporativas, revelou quais os gastos mais vetados em 2024. Itens como bebidas alcoólicas, cigarros e sobremesas lideram a lista.

Além desses, itens comuns no dia a dia dos brasileiros como chocolate e café, também estão na lista de proibições, que você confere a seguir:

-Lista de palavras mais bloqueadas do cartão corporativo das empresas
Gastos mais vetados em 2024, segundo levantamento da Paytrack. (Arte/Você S/A)

Ainda, as principais despesas corporativas são alimentação, hospedagem e quilometragem:

  • Alimentação (45,26%);
  • Quilometragem (18,08%);
  • Hospedagem (15,31%);
  • Combustível (7,58%);
  • Diária (2,38%);
  • Transporte por aplicativo (1,65%);
  • Aéreo (1,48%);
  • Transporte alternativo (1,22%);
  • Pedágio (1,22%);
  • Eventos e confraternizações (1,05%).

Apesar de existirem, os bloqueios ainda não são comuns na maior parte das empresas. De acordo com a Paytrack, apenas 17% das firmas bloqueiam despesas fora do padrão — e 20% aprovam gastos fora do previsto. 

E qual o limite desses gastos? Segundo a pesquisa, o limite diário médio para alimentação em capitais e regiões metropolitanas é de R$ 77,96, enquanto nas demais regiões é de R$ 52,39. Para viagens internacionais, os valores médios são de US$ 77,47 e 72,87 euros para alimentação. 

Para tudo, bom senso

Ok. Pode, sim, existir um certo grau de subjetividade nos gastos que dizem respeito (ou não) ao trabalho. Para isso, Pedro Góes, CEO da Paytrack, recomenda que o colaborador cheque as regras específicas da empresa sobre os tipos de despesa – para não se encrencar com o RH e nem passar vergonha na hora de pagar a conta do happy hour.

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“Antes de gastar, o colaborador precisa conhecer essas regras para garantir que está ciente das restrições e dos limites, evitando gastos que possam não ser reembolsados”, afirma. 

O ideal é que você acompanhe e organize os seus gastos (em uma planilha, caderninho, sinal de fumaça – fica a gosto do freguês) e sempre consulte seu gestor ou área administrativa da empresa caso tenha dúvida de alguma categoria de gasto. Afinal, usando o benefício de modo transparente e responsável, ele se torna uma ferramenta que facilita (e muito) a vida do trabalhador, que não precisa ficar à mercê de reembolsos para quando despesas corporativas acontecem. 

Às empresas, o executivo também dá o puxão de orelha: “políticas de despesas estruturadas são cruciais para controlar custos e garantir a conformidade com os orçamentos corporativos.” A empresa se ajeita impondo limites, o colaborador se ajeita conhecendo-os. Assim, todo mundo sai ganhando.

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