Continua após publicidade

Brasileiros estão mais endividados; veja como reduzir esse peso

O percentual de endividamento já bateu recorde: é o maior índice registrado desde 2010.

Por Juliana Américo
Atualizado em 17 out 2024, 10h48 - Publicado em 23 set 2020, 16h00
A imagem mostra uma mão colocando uma moeda em um cofrinho preto em formato de porquinho. O cofrinho está posicionado no canto inferior esquerdo da imagem, enquanto no centro e à direita há uma grande quantidade de moedas espalhadas sobre uma superfície branca (Cottonbro/Pexel/Divulgação)
Continua após publicidade

O coronavírus atingiu não apenas a saúde dos brasileiros, como também a conta bancária da população. O número de pessoas com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestação de carro e de casa subiu em agosto. 

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a alta do mês passado foi leve – 0,1 ponto percentual, com relação a julho – mas foi suficiente para fazer o índice chegar a 67,5%. O percentual de endividamento é o maior da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), que é realizada desde janeiro de 2010. 

A proporção das famílias que se declararam muito endividadas caiu para 14,6% e registrou a primeira queda desde janeiro deste ano. Mas, o endividamento continua forte entre as famílias de menor renda. Para as que recebem até 10 salários mínimos, o percentual alcançou novo recorde na série em agosto (69,5%). 

Já o total de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou para 26,7%, em agosto, atingindo a maior proporção desde março de 2010. 

Entre os endividados, 21,4% afirmaram ter mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento destas dívidas e isso faz com que a busca por crédito para a renegociação de dívidas aumente. Segundo o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, houve uma alta de 0,7% na procura por crédito em agosto de 2020 frente ao mesmo mês do ano passado. Este foi o primeiro avanço em seis meses. 

Continua após a publicidade

Com a renda comprometida e afundado em dívidas, qual é a melhor forma de sair do sufoco e recuperar o controle das finanças? O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos, listou o que fazer quando você está endividado: 

  1. Se você ainda não está inadimplente, ou seja, continua pagando as contas, precisa identificar as dívidas e seus valores e estabelecer uma estratégia para quitar tudo. Priorize as que têm os juros mais altos, que geralmente são as de cartão de crédito e cheque especial;
  2. Repense o seu padrão de vida. Durante 30 dias anote todos os rendimentos e gastos para saber para onde está indo o dinheiro. Dessa forma fica mais fácil de identificar o que pode ser cortado do orçamento e  definir a porcentagem exata do quanto terá que ser direcionar para pagar suas dívidas;
  3. Use a portabilidade como uma ferramenta para reduzir o endividamento e procure por linhas de créditos mais baixas. E, na hora de negociar, se for parcelar as dívidas, tenha certeza de que cabem em seu orçamento;
  4. Além de pagar as dívidas, procure guardar dinheiro para uma reserva estratégica. Mesmo endividado, inicie o projeto de vida de ser independente e sustentável financeiramente.

Quer ter acesso a todos os conteúdos exclusivos de VOCÊ S/A? Clique aqui e assine VOCÊ S/A.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 6,00/mês*

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.